Saúde confirma caso positivo de Chikungunya
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde confirmou nesta terça-feira (27), resultado positivo para um caso de Febre Chikungunya em Marília. O morador que contraiu a doença é do sexo masculino, tem seis anos e reside na Vila Altaneira.
O serviço de vigilância informa ainda que não foi confirmada Chikungunya como causa da morte do homem de 65 anos, residente na mesma região, que teve resultado positivo para a doença em fevereiro.
“O início de sintomas ocorreu no final de 2017 e, embora tenha sido vítima do vírus, o paciente teve evolução positiva da fase aguda. O óbito, no dia 19 deste mês, teve causas não relacionadas a doenças de notificação compulsória”, disse a Prefeitura em nota distribuída à imprensa.
Em relação ao novo caso confirmado, o início dos sintomas foi verificado em fevereiro. O morador passa bem e está sendo acompanhado pela equipe de saúde da USF Altaneira.
“Os procedimentos de bloqueio desenvolvidos pela Divisão de Zoonoses foram realizados na época da notificação (fevereiro). As equipes de saúde da região seguem em alerta, orientando os moradores para a importância da eliminação e do impedimento da formação de novos criadouros do mosquito Aedes Aegypti”, diz a Saúde municipal.
SINTOMAS
Conforme orientação do Ministério da Saúde, entre os sintomas da doença estão dor de cabeça moderada; manchas vermelhas que surgem no 1º ou 4º dia, em pelo menos 50% dos casos; febre alta, superior a 38° por dois ou três dias; coceira leve; dor muscular; frequentemente são verificados dor articular e inchaço nas articulações, variando de moderado a intenso.
Em geral à chikungunya tem evolução favorável e o paciente se recupera sem comprometimentos à saúde, porém, em casos mais raros pode ocorrer repercussão neurológica, como encefalites, Guillain-Barré, mielite, entre outras complicações.
Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde e não tomar medicamentos por conta própria.
PREVENÇÃO
A melhor forma de prevenção da Chikungunya, além da dengue e zika, é a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Em Marília as ações de combate são intensas, com esforço redobrado sobretudo no período com maior risco de transmissão.
A cidade realiza dois mutirões de limpeza por ano, conta com reforço para os bloqueios de nebulização por meio de empresa contratada, participa do Programa de Intensificação da Secretaria de Estado da Saúde e executa o trabalho preventivo de rotina, com o empenho dos ACSs (Agentes Comunitários de Saúde), ACEs (Agentes de Controle de Endemias) e ACZ (Agentes de Controle de Zoonoses).