DIG prende mãe e filha acusadas por roubos
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu nesta quarta-feira (16) de duas mulheres, mãe – autônoma de 41 anos – e sua filha – atendente de 23 anos – moradoras no bairro Marina Moreti, na zona Norte, e investigadas em crimes de roubos a estabelecimentos comerciais.
Segundo a polícia, no dia 17 de agosto por volta das 13h30, um rapaz de 31 anos, morador no bairro Palmital, mediante grave ameaça com emprego de arma de fogo, subtraiu o celular do funcionário de uma loja de venda de aves, na rua Hermes da Fonseca.
Já no dia 19 de agosto, por volta de 17h, o mesmo rapaz, mediante grave ameaça com emprego de uma pistola, exercida contra funcionários de uma empresa hidráulica localizada na avenida João Martins Coelho, subtraiu cerca de R$ 300.
“Através de diligências realizadas por esta especializada, se apurou que, em ambos os roubos, o autor armado foi conduzido ao local dos fatos, e dele retirado, em um veículo VW/Gol branco, de propriedade da autônoma, que foi identificado, localizado e apreendido”, explicou o delegado titular da DIG, Valdir Tramontini.
A atendente de 23 anos confessou que ela quem conduziu o autor armado aos locais dos fatos para os assaltos.
Já a mãe dela negou envolvimento nos crimes e sua real participação será apurada mais detalhadamente. A autônoma tem mandado de prisão contra ela expedido, por crime de roubo no ano de 2018, em Julio Mesquita, em que ela dirigia o mesmo veículo, de sua propriedade.
“O mandado de prisão somente não foi cumprido, pois se trata de condenação em regime aberto, pena de quatro anos, cujas audiências de advertências perante a Vara das Execuções estão suspensas, em face da epidemia do Covid-19”, falou o delegado.
O autor que efetivamente praticou os roubos, ingressando sozinho nos estabelecimentos, não foi ainda localizado, pois se encontrava internado em clínica para dependentes na cidade de Rio Claro, mas na manhã de ontem, quando policiais tentaram prendê-lo, souberam que ele havia fugido na noite de terça-feira (15).
“Referido indivíduo já registra antecedentes por roubo, e estava em liberdade desde o último mês de maio, sendo que seu advogado contatou esta delegacia, demonstrando interesse em eventual apresentação espontânea de seu cliente”, disse Tramontini.
As duas mulheres tiveram as prisões temporárias de 30 dias decretadas e foram encaminhadas à Cadeia Pública de Pirajuí.
“Tramita por esta unidade inquérito policial, para cabal esclarecimento dos crimes de roubos qualificados mediante concurso de agentes e com emprego de arma de fogo, com pena de quatro a 10 anos de reclusão, com aumento de 1/3 a ½, em face das qualificadoras apontadas”, detalhou o delegado.