Marilienses são enterradas após tragédia na BR-153
As marilienses Adriele Cristina Silva Cataia, de 30 anos, e Helena Batista de Melo, de 53, serão sepultadas nesta segunda-feira (3) no Cemitério da Saudade.
As duas morreram após grave acidente na madrugada deste domingo (2), no quilômetro 200 da Rodovia Transbrasiliana (BR-153), próximo do município de Getulina (59 quilômetros de Marília).
Helena era mãe de Rafael Wiliam Melo Silva, de 24 anos, assassinado pela própria esposa em outubro de 2016, no bairro Alto Cafezal em Marília. A mulher atualmente cuidava dos filhos do casal que ficaram sem o pai e sem a mãe que foi presa posteriormente.
Já Adriele estava grávida de 7 meses segundo a família. Ela será sepultada às 10h. O enterro de Helena está marcado para 17h30.
O acidente
De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu por volta das 4h30 da manhã, quando um Fiat Strada que seguia sentido Marília invadiu a faixa contrária e bateu de frente com o GM Celta em que estavam três marilienses.
O condutor da pick-up, identificado apenas pelas iniciais J.V.S., de 47 anos, estava aparentemente embriagado e foi conduzido até a Santa Casa de Lins com ferimentos pelo corpo.
Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas uma amostra de sangue foi coletada para exame que vai confirmar ou negar se o motorista havia ingerido bebida alcoólica.
Uma outra mulher, de 30 anos, ainda não identificada, também foi socorrida com ferimentos mais graves até Lins.
As ocupantes do GM Celta deslocavam-se para a penitenciária de Getulina. Junto ao corpo da mulher grávida foi encontrada uma porção de 136 gramas de maconha e um bilhete com anotações, envolvidos por fita adesiva.
As causas do acidente ainda serão investigadas pela polícia.