PM acusado de execução tem preventiva decretada
A Justiça de Ourinhos (distante 95 quilômetros de Marília) determinou a prisão preventiva de um dos policiais que foram flagrados na execução de Murilo Henrique Junqueira, de 26 anos, em um terreno baldio, em setembro.
A decisão foi publicada nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial de Justiça. O processo segue em segredo de Justiça.
A publicação determina a prisão preventiva do subtenente Alexandre David Zanete, de 49 anos, que já está preso temporariamente.
Por outro lado, o outro policial envolvido no crime, o cabo João Paulo Herrera de Campos, de 37 anos, que também estava preso, teve a liberdade concedida.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) não apontou o cabo como investigado pelo homicídio, apesar de eventual responsabilidade por fraude processual, suspeito de alterar a cena do crime.
“(…) Decreto a prisão preventiva de A. D. Z., qualificado a fls. 201. Expeça-se mandado de prisão, remetendo-o, por meio eletrônico, ao estabelecimento prisional onde o autuado encontra-se atualmente recolhido para o imediato cumprimento. II – Com relação ao averiguado J. P. H. C., qualificado a fls. 203, considerando a manifestação do representante do Ministério Público a qual não aponta o investigado como suposto autor do crime de homicídio, sem prejuízo da sua responsabilidade por eventual fraude processual, não se mostra mais necessária e razoável a manutenção da sua prisão temporária, além de inexistir o preenchimento dos requisitos relativos à decretação da sua prisão preventiva, razão pela qual, concedo a liberdade ao investigado. Expeça-se alvará de soltura clausulado em favor deste, o qual deverá ser enviado eletronicamente para o imediato cumprimento”, diz decisão.