Dise prende 10 e desarticula quadrilha de Chibiu
A Polícia Civil de Marília, através da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), concluiu nesta quinta-feira (2) o inquérito que desarticulou a quadrilha chefiada supostamente pelo metalúrgico Waldir Francisco de Oliveira, de 36 anos, mais conhecido como ‘Chibiu’.
Ao todo foram 10 pessoas presas e mais de 6kg de drogas apreendidas, além de munições que também acabaram confiscadas. ‘Chibiu’, que já estava detido desde o último dia 3 de maio, teve a prisão preventiva decretada ontem (1).
Hoje (2), na finalização dos trabalhos da polícia, mais três foram presos. A caixa Eretânia Santiago Nunes, de 31 anos e Renato Luís Justino Batista, de 35, foram detidos na cidade vizinha de Vera Cruz (15 quilômetros de Marília), enquanto Djalma Fernandes, de 29 anos, foi capturado na Vila Real, zona sul de Marília.
“As informações que deram início às investigações deste inquérito policial foram inicialmente repassadas pela Delegacia de Vera Cruz. O Renato é um conhecido traficante e comandava o esquema naquele município. Ele estava promovendo o tráfico de drogas com Eretânia, sendo que a droga por eles comercializada era obtida diretamente com ‘Chibiu'”, explicou o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, titular da Dise.
Outros envolvidos
Antes de ‘Chibiu’ e dos outros três detidos nesta quinta, em março deste ano, agentes da Dise identificaram um dos indivíduos que vendiam drogas para Renato: Agnaldo Marcelo Severino foi preso no último dia 4 de março na posse de 40 pinos de cocaína.
No mesmo mês a polícia descobriu que Djalma Fernandes auxiliava o bando de ‘Chibiu’ e apreendeu em sua residência mais de 40 mil pinos que embalariam entorpecentes. O rapaz não foi detido naquela data, sendo encontrado somente hoje.
Já no final de abril, outros cinco acabaram flagrados pela Dise: Michel Piveto, Tiago Cassiano Mazzo, Natan Henrique Martins Lima, Daniel Augusto de Oliveira (irmão de ‘Chibiu’) e Elielson Cezar de Carvalho, faziam parte da quadrilha.
Eles foram presos em uma transação de maconha e cocaína, que seria levada para a cidade de Palmital.
“Os indiciados mantinham uma associação destinada à prática reiterada do tráfico de drogas, cada qual desempenhando uma função específica”, disse o delegado Perpétuo Sampaio.