DIG esclarece homicídio na zona Norte de Marília
A Polícia Civil divulgou na tarde desta quarta-feira (18) o esclarecimento do assassinato de Sérgio Fernando de Souza, morto em setembro do ano passado, na zona Norte de Marília. O corpo da vítima foi encontrado dias depois do crime, às margens de um riacho, na zona rural da cidade. Três suspeitos de envolvimento no homicídio estão presos e dois permanecem foragidos.
De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Souza teria desaparecido entre a noite do dia 17 e madrugada do dia 18 de setembro do ano passado, na rua Américo Capelozza, zona norte de Marília, área de intenso tráfico e consumo de entorpecentes.
As primeiras informações davam conta que Sérgio Fernando de Souza teria sido agredido por várias pessoas e teve seu corpo jogado às margens de um riacho, próximo a um desfiladeiro.
Buscas foram realizadas pelos policiais, mas o cadáver da vítima só foi encontrado por familiares no dia 22 de setembro, já em avançado estado de decomposição, em uma propriedade rural. O corpo teria sido arrastado pela ação da água, devido às fortes chuvas da época, por uma distância aproximada de seis quilômetros, do local do crime até o local em que foi localizado.
Algumas pessoas ouvidas pelos policiais civis da DIG não se dispuseram a prestar depoimento formal, diante da motivação do crime, da extrema violência dos fatos e por receio com a segurança pessoal.
Os responsáveis pelo tráfico no local teriam espalhado que a morte da vítima serviria de exemplo para que outros usuários não causassem problemas aos traficantes daquela região.
Segundo a Polícia Civil, após diversas diligências, foi apurado que Leandro Fernandes Valentim, de 31 anos, mais conhecido como “Frango”, tinha dado uma surra na vítima dias antes do desaparecimento e teria determinado o homicídio.
O crime teria ocorrido com a participação de Danilo Inácio, de 36 anos, Marlon Henrique Correa de Souza, 30, João Marcos Munhoz dos Santos, 28, e Jonatas da Silva Araújo, 38. Os acusados tiveram suas prisões temporárias decretadas no curso do inquérito policial, sendo que atualmente Leandro, Jonatas e Danilo estão presos.
João Marcos e Marlon Henrique seguem foragidos. O inquérito policial foi concluído pela Polícia Civil, que pediu a prisão preventiva dos indiciados, que vão responder o processo por homicídio doloso qualificado, por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.