Walter Ihoshi fala sobre imposto que tributa até Netflix
Muito criticado pela população mariliense, o deputado Walter Ihoshi (PSD), que tem forte base política na cidade, procurou o portal Marília Notícia, para dar sua versão da participação na aprovação de uma nova regra para o ISS (Imposto sobre Serviços), que estabelece uma taxa mínima de 2% sobre toda e qualquer atividade prestada pelos mais diversos setores.
“A aprovação do texto-base do Projeto de Lei Complementar nº 366/13, do Senado, cuja autoria é do Senador Romero Jucá (PMDB/RR), e qual fomos designado relator na Câmara dos Deputados, não trata de criar um novo imposto a ser aplicado dentre os muitos quais já pagamos, a proposta ajusta o sistema de tributação a todas as empresas que disponibilizam e prestam serviços no Brasil”, disse o deputado.
Segundo o parlamentar, a atualização da lista de tributáveis vai contribuir para a redução de impostos, pois produtos que são taxados com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), onde o percentual chega até 18%, de acordo com o estado, deixarão essa lista de tributação e passarão à cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), onde o percentual será de no mínimo 2%, evitando a guerra fiscal entre os municípios. Os produtos quais não são enquadrados em nenhum dos dois tributos mencionados, passam a pagar um deles.
“Como vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, e um dos idealizadores do impostômetro, a minha carreira política sempre foi pautada na luta contra a criação e o aumento de impostos no país. O que propomos no PLC 366/13 é a aplicação do princípio de isonomia a toda empresa nacional, e também as que vem de fora vender seus produtos aqui – que é o caso da americana Netflix – para que paguem os impostos devidos. Isso faz com que haja uma concorrência leal entre as empresas do mesmo segmento, evitando também perdas econômicas para o nosso País”, finalizou Ihoshi.