Vacinação proporciona qualidade de vida para idosos
O médico geriatra e gerontólogo Valdeci Rigolin, de Marília, é categórico quando o assunto é vacinação para idosos: “a prevenção é a base da longevidade com qualidade de vida”. Ele afirma que as vacinas salvam vidas, diminuem danos e reduzem gastos.
O mais importante para o idoso é estar sempre atento com sua carteira de vacinação e mantê-la fielmente atualizada.
Nos meses de calor, em que estamos, os casos envolvendo tétano são mais recorrentes e checar se a imunização contra a doença, que vale por dez anos, está em dia.
“No verão aumentam muito os casos de tétano porque é o período em que mais acontecem acidentes em chácaras, sítios, onde é mais propício para pegar a doença”, explica Rigolin.
Outra vacina muito importante, mas que é aplicada apenas uma vez na vida, após os 50 anos, protege contra a cruel herpes zoster. “Se trata de uma vacina um pouco cara, mas que sem dúvida garante a qualidade de vida”, afirma o especialista.
De acordo com o médico, a herpes zoster provoca muita dor e fragiliza os idosos. O sintoma mais visível são feridas que surgem no tórax e minam água.
Outra imunização fundamental na etapa mais avançada da vida é contra a pneumonia (que pode ser única ou com doses a cada cinco anos), além da vacinação anual contra a gripe. “A gripe pode evoluir para uma pneumonia”, lembra Rigolin.
Quatro em cada dez casos de gripe hospitalizados podem evoluir para pneumonia. No entanto, a gripe e a pneumonia são doenças diferentes e suas vacinas também.
A pneumonia é responsável por 50% das internações de pessoas com mais de 50 anos em todo o Brasil e muitas vezes leva ao óbito. A doença tem prevalência no inverno, mas o geriatra explica que também pode ocorrer no verão. “Principalmente se o idoso tiver a imunidade baixa”.
Dona Neuza
A costureira Neuza, 67 anos, é daquelas idosas que levam a sério a questão das vacinas e tem uma “saúde de ferro”. Ela brinca que se sente uma “menina de 15 anos” e quer chegar, pelo menos, até os 100.
“Sempre tive cuidado com a vacinação. Cuidei do meu pai e da minha mãe na velhice e na medida que o tempo vai passando a gente vai perdendo a imunidade. Se existe como se cuidar, a gente tem mesmo que tomar as vacinas”.
Ela conta que está com as vacinas em dia. “Já tomei a de pneumonia, gripe e zoster. Em 2017 venceu a minha de tétano, que eu tinha tomado em 2007, e não perdi tempo”.
“Temos que nos prevenir. Hoje vivemos a era da prevenção. A vacina tem que ser adotada como um valor, um princípio. Eu já vi pessoas com herpes zoster, por exemplo, é terrível. A pneumonia mata. E nós temos condições de tomar a vacina”, alerta dona Neuza.
Onde encontrar
Em Marília, o Centro de Vacinação Imunne, é a principal referência em questão de vacinas.
A Imunne dispõe de todas as vacinas indicadas pela Sociedade Brasileira de Imunização, com garantia de doses dificilmente encontradas em outros lugares.
São atendidas todas as carteiras de vacinação desde o nascimento até a faixa etária dos idosos, com proteção e cobertura maior do que a imunização oferecida na rede pública.
“Os fornecedores são os melhores laboratórios do mundo, que negociam direto com a rede, o que garante preços mais vantajosos, maior controle de qualidade e um estoque sempre completo”, finaliza Érico Fabrício, diretor da Imunne.
Em Marília, na rua Thomas Gonzaga, 185, contato (14) 3316 7010. Site: www.imunne.com.br.