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De janeiro a abril deste ano, Marília registrou 13 mortes em acidentes de trânsito, o que representa uma média de uma vítima fatal a cada nove dias. O número acende um alerta e aponta para um agravamento em relação ao ano passado, reforçando a urgência de mais prudência por parte de motoristas e motociclistas.
Em 2024, foram 27 mortes no trânsito em todo o ano, média de uma a cada 13,6 dias — ou aproximadamente uma a cada duas semanas. Os dados são do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo).
Do total de vítimas fatais em 2024, 20 eram homens (74%) e sete mulheres (26%). Já entre as 13 mortes registradas até abril de 2025, nove eram homens (69%) e quatro mulheres (31%), indicando um leve aumento proporcional da participação feminina nas estatísticas.
As mortes deste ano ocorreram em diferentes pontos da cidade e rodovias da região. Três foram registradas na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), duas na BR-153 (Transbrasiliana) e outras nas avenidas João Ramalho, José de Grande, Pedro de Toledo, Tomé de Souza, Eliezer Rocha e na rua dos Gerâneos. Um local ainda não constava nas estatísticas oficiais.
Em relação ao perfil das vítimas, os motociclistas continuam sendo os mais afetados. Em 2024, eles representaram 37% dos óbitos (10 casos), seguidos por pedestres (26%), motoristas de automóveis (22%), ciclistas (7%) e um caminhoneiro (3,7%). Um caso não teve a categoria identificada.
Neste ano, o cenário se agravou para os motociclistas, que já somam oito das 13 mortes (61,5%). As demais vítimas incluem um ciclista, um pedestre e dois ocupantes de caminhonete. Um caso segue sem definição.
Diante desse quadro preocupante, o mês de maio será marcado por ações do movimento Maio Amarelo, com campanhas educativas e de fiscalização em diferentes regiões da cidade. O foco é promover atitudes simples que salvam vidas, como o respeito à sinalização, uso do cinto de segurança e do capacete, velocidade adequada e zero álcool ao volante.
A proposta do Maio Amarelo é mobilizar toda a sociedade — poder público, escolas, empresas, condutores e pedestres — na construção de um trânsito mais seguro e humano.