Renda média do mariliense não passa dos R$ 1,8 mil

A renda domiciliar per capita do mariliense está estimada em torno de R$ 1.800, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor representa aproximadamente 1,3 salário mínimo vigente em 2025 (R$ 1.412) — e está abaixo da média nacional, que chegou a R$ 2.020 por pessoa em 2024.
O indicador leva em conta a renda total de todos os moradores de um domicílio dividida pelo número de pessoas que vivem nele, incluindo crianças e pessoas sem rendimento próprio. Ou seja, se uma família de quatro pessoas tem uma renda mensal total de R$ 7.200, a renda per capita é R$ 1.800.
A diferença de R$ 220 entre a média mariliense e a nacional representa um rendimento 10,9% menor do que o observado no Brasil como um todo. O dado evidencia um desafio estrutural para a cidade: a renda disponível por habitante está aquém da realidade nacional, o que pode impactar o acesso a bens, serviços e qualidade de vida.
É importante destacar que o valor de R$ 1.800 é uma estimativa baseada em dados amostrais, e está sujeita a variações decorrentes da margem de erro estatística. Isso ocorre porque, até o momento, o IBGE ainda não divulgou os dados exatos de renda domiciliar per capita de Marília no Censo Demográfico de 2022.
ENTENDA A DIFERENÇA
A PNAD Contínua apontou que o rendimento médio individual no Brasil em 2024 chegou a R$ 3.057, mas esse valor considera apenas quem tem alguma fonte de renda. Já o rendimento per capita domiciliar, que inclui todas as pessoas da casa, foi de R$ 2.020 — número usado para comparação com Marília.
Embora o IBGE ainda não tenha divulgado os dados detalhados de renda domiciliar per capita do Censo Demográfico de 2022 para todos os municípios, as estimativas baseadas na PNAD Contínua oferecem um retrato confiável da situação socioeconômica local.
DISPARIDADE
A disparidade em relação à média nacional reforça a importância de políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda, bem como ações de fortalecimento da economia local. Além disso, é um alerta para gestores e planejadores sobre a necessidade de combater desigualdades e ampliar o acesso da população aos serviços básicos.