Primeiro caso de chikungunya em Marília é confirmado
A Secretaria Municipal da Saúde de Marília confirmou oficialmente nesta terça-feira (27) o 1º caso de febre chikungunya no município.
Trata-se do primeiro caso autóctone (com transmissão dentro do próprio município) da doença que, assim como a dengue e o zika vírus, é transmitida pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes Aegytpi.
A contraprova do exame do paciente deu positivo, segundo a secretaria da Saúde. O paciente, menor de idade, fez tratamento e passa bem. Ele reside em um bairro da zona Sul da cidade.
De acordo com as informações do setor de Vigilância Epidemiológica de Marília, os sintomas da chikungunya foram constatados no paciente no dia 17 de novembro.
“Imediatamente, ações de bloqueio foram realizadas no bairro e nas regiões adjacentes. Atualmente Marília ainda aguarda o resultado da contraprova para outro paciente com suspeita de zika vírus. Além das atividades de enfrentamento e intensificação no controle do vetor, através do trabalho dos agentes de controle de endemias, equipes multiprofissionais da rede de atenção básica e órgãos públicos, o município pede a ajuda das famílias e moradores de Marília para que verifiquem seus quintais, não deixando água parada”, disse o poder público.
Na segunda-feira, dia 26 de dezembro, ao apresentar o balanço de 200 dias à frente do Ministério da Saúde, o ministro Ricardo Barros, fez apelo para a população brasileira que ajude no combate ao Aedes aegypti.
O secretário municipal de Saúde, Hélio Benetti, reafirma as palavras o ministro Ricardo Barros de que: “Cada cidadão é responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em todos os lugares eliminando os focos”.
Em todo o Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, casos da febre chikungunya cresceram mais de 600%, o que fez o ministro Ricardo Barros considerar a doença o maior desafio da saúde pública no momento.