Prefeitura abre nova licitação para gestão do uso de combustível
A Prefeitura de Marília abriu uma nova licitação para serviço de gestão do combustível que abastece a frota municipal. O contrato atual acaba nos próximos meses e tem resultado em economia significante para o Executivo.
Desde maio do ano passado a empresa Prime Consultoria e Assessoria Empresarial LTDA é responsável pelo serviço que envolve a apresentação de cartão magnético nos postos e a instalação de chip em cada um dos veículos da administração.
O contrato atual prevê a compra de R$ 8,3 milhões em combustíveis e a empresa fica com 0,60% dos valores pagos, como taxa de administração.
O sistema permite maior controle dos abastecimentos e detalha consumo, quilometragem rodada, entre outros dados.
Funciona da seguinte forma: no ato do abastecimento, o motorista informa através do uso de um cartão específico, o seu registro, a sua senha pessoal e a quilometragem do veículo naquele momento.
Os dados são enviados imediatamente para uma central que processa as informações e permite a elaboração de relatórios.
Economia
Dados obtidos pelo Marília Notícia junto à administração municipal mostram que entre 2017 e 2018 houve redução de todos os combustíveis consumidos, gasolina, etanol e diesel.
A prefeitura utilizou em 2017 pouco mais de 1 milhão de litros de todos eles juntos, enquanto no ano passado, quando o sistema passou a ser utilizado, foram consumidos 833 mil litros. De um ano para o outro a redução de litros consumidos foi de 17%.
Entre um ano e outro a economia mais significativa foi a do etanol, de quase 70%. Foram 88 mil litros no ano retrasado e 27 mil em 2018.
O consumo de gasolina caiu de 312 mil litros para 290 mil (-7%) e o de diesel foi reduzido de 605 mil para 516 mil litros (-14,7%) .
Em 2017, mesmo sem o sistema de gestão, o governo Daniel Alonso (PSDB) em seu primeiro ano já havia conseguido otimizar o consumo da frota municipal na comparação com 2016.
No último ano da gestão Vinicius Camarinha (PSB) haviam sido consumidos 1,1 milhão de litros de combustível. Redução no ano seguinte foi de quase 10%.