Moradores do Jardim Tropical reclamam da sujeira deixada por indígenas em Marília

Cerca de 20 indígenas da etnia Kaingang, incluindo crianças, adultos e idosos, estão acampados desde o final de 2024 em um terreno público no Jardim Tropical, na zona leste de Marília. Com o passar das semanas, a presença deles passou a gerar incômodo entre os moradores da região, que reclamam principalmente da sujeira acumulada no local.
De acordo com relatos ouvidos pelo Marília Notícia, o principal problema apontado pelos moradores é a falta de higiene. Eles afirmam que os indígenas utilizam o próprio terreno para as necessidades fisiológicas, o que ocorre à vista de pedestres que passam pela avenida das Esmeraldas.
“Eles armaram essas barracas há mais de um mês e fazem as necessidades na frente de todo mundo. Estamos preocupados com essa situação, que tem se prolongado aqui em Marília. Daqui a pouco vamos ter o retorno das aulas, e fico apreensiva com meus filhos passando por ali no caminho para a escola”, declarou uma moradora, que preferiu não se identificar.
O MN apurou que o grupo de indígenas seria originário de Londrina e, desde o ano passado, teria recebido visitas de equipes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e do Conselho Tutelar de Marília.
Apesar das abordagens das autoridades, o grupo teria recusado as ajudas oferecidas pelo município. Alguns indígenas tentaram vender cestos artesanais pela cidade, enquanto crianças foram vistas pedindo dinheiro e alimentos no Centro de Marília.
Segundo a Prefeitura de Marília, a expectativa é que o grupo deixe a cidade até a próxima quarta-feira (15). Parte dos indígenas já estaria em Duartina, e a saída completa de Marília dependeria da comercialização dos cestos produzidos pelos integrantes.
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