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Com 800 diagnósticos confirmados até a manhã desta segunda-feira (3), Marília se posiciona como a 10ª cidade do Estado de São Paulo, com mais de 100 mil habitantes, com mais pessoas infectadas pela doença em 2025.
Os números e o ranqueamento da cidade estão no Painel de Arboviroses-Dengue do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). O endereço digital oficial é atualizado diariamente.
Além do número de casos confirmados, as estatísticas oficiais do Estado apontavam a probabilidade de que Marília já possa ter alcançado até 2.660 infecções provocados pelo mosquito da dengue.
São José do Rio Preto liderava o ranking de casos de dengue nesta segunda-feira (3) com 4.601, à frente de Araçatuba (4.066), Mogi Guaçu (3.229), São Paulo (2.324), Fernandópolis (1.965), Matão (1.642), Ribeirão Preto (1.031), Sertãozinho (948) e Birigui (926).
A região de Marília aparecia como a oitava entre 17 do Estado com maior número de casos. Eram 1.264, abaixo apenas de São José do Rio Preto (14.042), Araçatuba (8.039), Araraquara (3.829), São João da Boa Vista (3.806), Ribeirão Preto (3.713), Campinas (3.167) e Grande São Paulo (3.127).
Marília já registrou uma morte por dengue em 2025, a exemplo de outros 17 municípios paulistas. Ao todo, já são 25 mortes por dengue no Estado. Em São José do Rio Preto houve quatro e em Presidente Prudente, duas.
AÇÕES PREVENTIVAS
A alta de 59% no número de casos em Marília na comparação a janeiro de 2024 reforçou as ações preventivas já realizadas no município como a Operação Cata-Treco, que tem retirado toneladas de materiais inservíveis das casas.
A Secretaria Municipal da Saúde tem feito a nebulização em vários pontos da cidade. Nesta segunda-feira (3), o prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) afirmou que a rede de saúde ampliará a oferta de unidades para atendimento aos infectados pela dengue.