Falso empréstimo, boleto fajuto e clube de benefícios; golpes levam quase R$ 40 mil
Criminosos levaram de Marília – ao lesar pessoas residentes na cidade – quase R$ 40 mil em um intervalo de pouco mais de 24 horas, nesta quarta-feira (15). Os valores ajudam a dar uma noção do problema causado a pessoas físicas e jurídicas, com o estelionato eletrônico.
Uma das vítimas é uma idosa de 69 anos, moradora em um apartamento de alto padrão no bairro Barbosa, região central da cidade. Ela foi convencida por golpistas a realizar uma transferência via Pix no valor de R$18,7 mil para uma conta indicada pelos criminosos.
A alegação é que ela estaria falando com a área de segurança do banco e participando de uma operação fictícia – cancelada posteriormente – apenas para neutralizar uma ameaça hacker que já estaria instalada em sua conta.
Em outro caso, uma idosa de 70 anos, residente na Chácara São Carlos, descobriu dois empréstimos não solicitados na conta que tem seu marido como titular.
Os golpistas aumentaram o saldo em mais R$ 19,2 mil e, em seguida, fizeram série de depósitos para recolher o valor, além de levar montante que a vítima tinha anteriormente.
Já contra uma idosa de 62 anos, moradora do Parque das Nações, na zona norte, os bandidos usaram o nome de um familiar. O criminoso entrou em contato por uma conta de WhatsApp com a foto da filha da vítima.
O bandido solicitou que ela pagasse um boleto no valor de R$ 1.730. O criminoso ainda fez a vítima ir a uma lan house para imprimir a ordem de pagamento. A idosa, acreditando tratar-se de sua filha, seguiu as instruções. O prejuízo foi consolidado por meio de um banco digital.
Não faz parte da soma acima, citada pelo Marília Notícia, o crime contra um idoso na rua Vicente Ferreira, na mesma data. Golpistas se apresentaram como representantes de uma instituição financeira e conseguiram acesso aos dados pessoais da vítima. O valor exato subtraído, por meio de empréstimos e saques indevidos, ainda não foi especificado.
Chama a atenção que, em todos os casos, criminosos usaram bancos digitais e meios de pagamento não tradicionais para consumar os crimes.