“Estamos modernizando a Prefeitura de Marília”, diz novo secretário
A Secretaria Municipal de Tecnologia de Informação foi criada com o objetivo de revolucionar a forma de tomada de decisões na Prefeitura de Marília por meio de integração de sistemas e desenvolvimentos de programas.
Hoje o município conta com mais de 30 bancos de dados independentes, que serão integrados. As diversas pastas trabalham com aplicativos muitas vezes incompatíveis. O plano do secretário Eduardo Yamamoto é mudar tudo isso.
“A Secretaria de Assistência Social passará a identificar mais facilmente quais as regiões da cidade estão mais vulneráveis, a Saúde terá um controle melhor dos seus estoques e os pacientes poderão consultar se seu remédio está disponível de forma online”, comenta.
Esses são apenas alguns exemplos do responsável pela secretária criada pelo governo Daniel Alonso (PSDB) nas últimas semanas sobre os projetos que já estão em andamento.
“A Prefeitura tem hoje muitos sistemas que não se comunicam. Estamos fazendo a junção das informações. Os secretários poderão visualizar os dados que desejam de forma mais ágil. Informação hoje é tudo”.
Entre outras, as missões de Yamamoto envolvem ainda a conclusão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação nos próximos meses, melhorias no Portal da Transparência de Marília e as adequações exigidas na legislação de proteção de dados.
A gestão das salas de informática de todas as escolas municipais também está no guarda-chuva da pasta. “Nos próximos 90 dias todas as escolas terão salas de informática”, comemora o secretário.
Desenvolvimento
Yamamoto conta com uma equipe de 10 servidores, mas um concurso para contratação de aproximadamente outros 20 está em andamento.
Analistas de dados e programadores são alguns dos cargos que devem ser preenchidos. Uma das inspirações, diz Yamamoto, é a Empro, autarquia criada a partir do Departamento de Processamento de Dados da Prefeitura de São José do Rio Preto.
“Estivemos lá para conhecer o trabalho deles. A Prefeitura não contrata nenhum sistema terceirizado. São mais de 100 programas desenvolvidos pelos 120 funcionários da Empro, que ainda presta serviço para outras cidades”, comenta.
Um dos objetivos é que a Prefeitura de Marília também passe a desenvolver, assim que tiver uma equipe completa, seus próprios programas. Hoje a administração precisa contratar várias empresas para prestar esse tipo de serviço.
Outro projeto conta com a nova vocação mariliense para empresas de Tecnologia da Informação. Estuda-se a criação de olimpíada universitária para desenvolvimento de soluções para as necessidade do poder público.
“Não queremos depender mais de empresas terceiras. Mas isso não acontece da noite para o dia”, afirma Yamamoto. Algumas importantes melhorias, no entanto, já devem ser sentidas nos próximos meses, garante ele.