Benito Martinelli avança e pode ser única cívico-militar em Marília

A Escola Estadual Benito Martinelli, localizada no Jardim Santa Antonieta, zona norte, caminha para se tornar a primeira unidade de Marília que passará a funcionar no modelo cívico-militar, a partir do segundo semestre deste ano. A unidade escolar integra uma lista com outras 34 que tendem à mudança. O resultado final, porém, será divulgado apenas no dia 25 de abril.
As 35 escolas aceitas na segunda fase do processo ainda passaram por uma última etapa de consulta, que se encerrou nesta quinta-feira (17). A escola Benito Martinelli atingiu o percentual, nas primeiras consultas, para ser aceita no programa.
As escolas estaduais Professora Oracina Correa de Moraes Rodine, no Jardim América, na zona oeste; e Professor Edson Vianei Alves, no bairro Palmital, na região norte, também apresentaram o interesse inicial pelo modelo cívico-militar, mas não atingiram o interesse necessário para prosseguimento.
Somente no dia 25 de abril, após a realização das três rodadas de consulta pública, é que o governo paulista anunciará as escolas selecionadas, com início previsto para o segundo semestre deste ano.
Segundo Estado de São Paulo, o investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares.
O modelo é polêmico e recebe muitas críticas, mas o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defende a sua implantação, negando que o projeto seja ideológico.
A Secretaria Estadual da Educação garante que os militares não vão atuar em sala de aula e nem ocupar os cargos dos profissionais da educação, atuando apenas “no acolhimento e preparo dos alunos na entrada dos turnos, no intervalo das aulas e nos períodos de encerramento dos turnos.”
A secretaria diz ainda que os militares vão colaborar ‘nos projetos educativos extraclasses e na busca ativa dos alunos’.