Encontro de corpo na zona oeste tem perícia inconclusiva e mistério

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília ainda trabalha para identificar o corpo encontrado na Vila Jardim, no dia 15 de março, sob um colchão velho, galhos e entulho. Laudo da necropsia foi inconclusivo para morte violenta.
O exame, porém, fez revelações como o sexo da vítima, provável estatura e idade. Há uma larga margem de estimativa para a data da morte, informação relevante para a investigação, mas que ficou prejudicada.
O corpo – que possivelmente era de um homem – foi encontrado na rua João Batista de Freitas Neto em uma manhã de sábado. A vítima estava em avançado estado de decomposição.
Segundo a perícia, a análise não foi simples e tomou como base o conhecimento de fenômenos cadavéricos. Possivelmente, trata-se de uma pessoa com estatura estimada entre 1,70 e 1,80 metro.
O laudo aponta ainda que “provavelmente” era um homem com idade entre 30 e 50 anos. Os peritos se basearam no desgaste dentário e fechamento das suturas cranianas, para estimar o tempo de vida.
O laudo também apontou que, devido à ação do clima, da fauna e das condições do solo, o tempo estimado de morte ficou variável entre três semanas e quatro meses antes da necrópsia.
Ficou longe, porém, a possibilidade de identificar sinais de trauma ou lesões que determinassem com precisão a causa do óbito.
Pelo local e circunstâncias da localização do corpo, porém, mesmo sem a identidade, a DIG continua tratando o caso como possível homicídio, com ocultação de cadáver.
Esforços ainda são realizados, por meio de DNA e investigações das equipes, para chegar a uma identificação oficial da vítima e compreensão da circunstâncias da morte.