Doente, Paulo Skaf cancela agenda em Marília
O pré-candidato a governador de São Paulo, Paulo Skaf (MDB), cancelou sua visita a Marília que aconteceria hoje (17). O motivo seria o diagnóstico de pneumonia.
Skaf é presidente da Fiesp e cumpriria agenda durante toda a tarde no Sesi de Marília e em outros pontos da cidade. Não há nova data para visita na região.
Eleições
Pesquisa Ibope encomendada pela TV Bandeirantes divulgada no final de abril mostra que João Dória (PSDB), que também estará em breve em Marília, e Skaf estão tecnicamente empatados na dianteira da corrida eleitoral ao governo do Estado.
Segundo o levantamento, Doria tem 24% das intenções de cora, contra 19% de Skaf – a margem de erro é de três pontos. O petista Luiz Marinho, ex-prefeito de São Bernardo do Campo, e o atual governador paulista Márcio França (PSB) seguem bem atrás na pesquisa, com 4% e 3%.
O empresário Rogério Chequer (Novo) tem 2% e a professora Lisete Arelaro (PSOL) tem 1%. Alexandre Zeitune (Rede) não pontuou. Brancos e nulos somaram 37% e 11% não souberam citar um candidato ou não responderam.
O Ibope mostrou também que Doria e Skaf lideram os índices de rejeição. Segundo o levantamento, 33% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no ex-prefeito da capital. Enquanto 31% se recusam a votar no presidente da Fiesp.
Skaf já concorreu a governador nas eleições de 2010 e 2014, quando teve o melhor desempenho (segundo lugar com 21% dos votos válidos).
Segundo turno
A disputa entre Dória e Skaf fica ainda mais acirrada em um eventual segundo turno. Segundo o Ibope, ambos alcançam 32% das intenções de voto. Na simulação entre Doria e França, o tucano venceria com 39% dos votos ante 20% do atual governador.
Doria também ganharia de Luiz Marinho com 41% contra 21% na projeção de segundo turno. A última eleição a governador decidida no segundo turno foi em 2002, quando Geraldo Alckmin (PSDB) superou José Genoino (PT).
O resultado da pesquisa apareceu como um obstáculo nas pretensões de Doria em obter o apoio do MDB à sua candidatura ao governo de São Paulo.
O ex-prefeito negocia com o presidente Michel Temer uma aliança onde Skaf concorreria a uma das vagas de sua chapa ao Senado. Esta possibilidade, no entanto, é rechaçada pelo presidente da Fiesp.