DIG prende segundo acusado de latrocínio na zona norte

Local onde corpo foi encontrado (Fotos: Divulgação)
A Polícia Civil de Marília, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), prendeu na última segunda-feira (6) um homem de 41 anos, que supostamente estaria envolvido na morte do ex-servidor público municipal João Modesto, de 79 anos, em crime ocorrido no dia 19 de maio deste ano.
A prisão de Paulo Sérgio da Silva era mantida em segredo e foi anunciada somente nesta sexta-feira (10).
Segundo a Polícia, no dia 20 de maio, por volta das 8h30 na rua José Andozia, a vítima foi encontrada morta na garagem de sua residência com ferimentos na cabeça, enquanto sua pochete foi localizada nas proximidades, em um terreno baldio na Rua Antônio Spressão.
No dia 25 de maio, a DIG prendeu o pedreiro Caíque Junior Lopes da Silva, de 21 anos, que confessou o crime e o roubo de R$ 1.700 em dinheiro do idoso.
“Posteriormente se apurou que, na noite de 19 de maio, Paulo Sérgio foi visto pulando o muro da casa da vítima, e de lá saindo com uma sacola com objetos não especificados. Na manhã seguinte, por volta das 6h30, antes da localização do corpo da vítima, ele mais uma vez teria retornado ao local dos fatos, aparentemente para nova subtração”, explicou o delegado titular da DIG, Valdir Tramontini.
Ainda de acordo com a polícia, o indivíduo detido já vinha sendo investigado e com ele foi apreendido anteriormente a quantia de R$290 em dinheiro. Ao ser pressionado sobre a origem dinheiro, Paulo, que é tio de Caíque, entrou em contradição e levantou suspeitas.
Caíque foi novamente interrogado e contou que combinou uma semana antes com o tio de roubaram João Modesto. O jovem entregou o tio, dizendo que o homem participou de todo o crime.
Dos R$ 1.700 roubados, inicialmente cada um ficou com R$ 300 e o restante foi escondido para posterior partilha. “Há informes de que Paulo Sérgio já teria furtado a vítima em ao menos duas outras oportunidades anteriores”, concluiu o delegado Tramontini.
O acusado nega sua participação no crime, porém, diante da situação, teve sua prisão temporária decretada pelo prazo de 30 dias, estando recolhido na Cadeia Pública de Pompeia.