Câmara deve criar CPI para investigar rombo no Ipremm
A Câmara de Marília deve votar na próxima segunda-feira (18) a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os motivos que levaram o Instituto de Previdência Municipal de Marília (Ipremm) a um rombo de mais de R$ 200 milhões.
“A Câmara de Marília tem a oportunidade única de dar explicações a respeito do Ipremm para a população e em especial aos servidores municipais, que são os grandes prejudicados por todas essas gestões, que desde o início, desde a criação do instituto, vem atrasando contribuições patronais e do empregado. Não é uma caça às bruxas, queremos fazer uma CPI técnica para explicar porque, segundo a administração, tem R$ 8 milhões no fundo previdenciário, quando era para se ter em caixa mais de R$ 300 milhões. Foi só incompetência? Foi só má gestão? Ou teve gestão temerária e coisas mais sérias? Precisamos esclarecer isso”, disse ao Marília Notícia o vereador José Luiz Queiroz (PSDB), autor do requerimento que pede a criação da CPI.
O texto assinado por Queiroz pede a análise das contas, aplicações, parcelamentos e movimentações financeiras do Ipremm desde 1991. Se aprovada a CPI tem o poder de vasculhar qualquer documento relacionado a essas questões no âmbito municipal.
Além do autor, o pedido é assinado também por outros seis vereadores: Albuquerque, Mario Coraíni, Maurício Roberto, Cícero do Ceasa, Evandro Galete e Wilson Damasceno.
Damasceno, como presidente da Câmara, deve determinar o prazo para os trabalhos da CPI.