E-commerce na região de Marília cai 23,3%
O faturamento real do comércio eletrônico na região de Marília atingiu R$ 257,5 milhões em 2016, queda de 23,3% em relação ao ano anterior, o pior desempenho entre as dezesseis regiões analisadas.
Os dados são da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit.
Em 2016 foram registrados 620 mil pedidos no comércio eletrônico da região, queda de 16,6% na comparação com 2015 (744 mil), com tíquete médio de R$ 415,17 ante R$ 451,59 observados em 2015. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral foi de 2,1% em 2016.
Ainda de acordo com a pesquisa, no quarto trimestre de 2016 o comércio eletrônico faturou R$ 73,0 milhões na região de Marília, retração de 30,3% em relação ao mesmo período de 2015, o pior desempenho do Estado de São Paulo.
O tíquete médio (faturamento por pedido) também caiu, 21,8% ao passar de R$ 497,11 no quarto trimestre de 2015 para R$ 388,75 no mesmo período de 2016. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral caiu 1,1 p.p. (a maior taxa entre as regiões pesquisadas) ao passar de 3,2% para 2,1%.
Para Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília “Esse desempenho para o faturamento do comércio eletrônico pode ser explicado, pelo fato de muitas das atividades que mais estão sofrendo com a crise como vestuário; calçados; eletrodomésticos e eletrônicos, serem as com maior participação no varejo eletrônico”, ressalta.
Desempenho Estadual
O ano de 2016 foi intenso e repleto de altos e baixos para toda a economia nacional e não foi diferente para o comércio eletrônico do Estado de São Paulo.
O setor iniciou o ano em baixa, com queda de 7,4% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior; já no segundo trimestre, as receitas registraram alta de 1,4%, voltando a cair no terceiro trimestre, com recuo de 6,6% na mesma base comparativa.
Por fim, no 4º trimestre do ano o setor voltou a crescer, com faturamento real de R$ 5 bilhões, apontando alta de 5,7% na comparação com o quarto trimestre de 2015.
No acumulado de 2016, as vendas do comércio eletrônico paulista registraram queda de 1,4% – segundo ano consecutivo de desempenho negativo no acumulado do ano.