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16, mar / 2025, 18:01h Boa noite
A Justiça de Marília condenou um preso da Penitenciária de Marília a cumprir mais sete anos e nove meses de prisão. O crime é tráfico de drogas, por ele ter engolido 20 invólucros de drogas, após uma jornada de serviço na frente de trabalho da Prefeitura, em 2023.
Segundo a polícia apurou, no retorno à unidade, o homem – que cumpre pena por roubo – foi submetido ao escâner da penitenciária e o equipamento apontou o corpo estranho. Os agentes perceberam uma imagem suspeita na região do abdome do preso.
Ele foi colocado numa cela isolada e, quando questionado, confessou que tinha engolido os 20 invólucros de droga, com peso total de 40,56 gramas. Sob monitoramento dos servidores, acabou por expelir a maconha de forma espontânea.
Na delegacia e no julgamento, ele negou o crime. Alegou que um encarregado teria comprado “paçoquinha” para os presos e ele comeu. Depois, um funcionário o teria levado para uma área isolada após passar pelo escâner.
Disse ainda que no dia seguinte, teriam achado umas “situações de droga” no cano da descarga, mas que não eram dele. Ainda na versão do preso, funcionários teriam atribuído a ele em função do exame na véspera, mas não sabe de quem era o entorpecente.
A magistrada responsável pelo caso, porém, lembrou que o depoimento de agentes penitenciários, assim como o de policiais, foi corroborado por provas materiais e são coerentes. A pena foi fixada em sete anos, nove meses e dez dias de prisão em regime fechado, além de multa.
A pena foi aumentada pelo fato de o crime ter acontecido dentro da penitenciária e por reincidência do réu em outros crimes. A Justiça negou o pedido para recurso em liberdade, mas o preso poderá recorrer da decisão.
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