PM acusado de morte em rodeio tem audiência remarcada

A Polícia Militar adiou a audiência do Processo Administrativo Disciplinar – que pode resultar em exoneração – do policial militar Moroni Siqueira Rosa, de 37 anos, acusado de homicídio durante um show da cantora Lauana Prado, na festa de peão de Marília no ano passado.
O motivo foi o atentado sofrido pelo advogado Mauro da Costa Ribas Junior, que representa Moroni e também responde pela defesa de policiais militares envolvidos na morte de Vinicius Gritzbach, delator do PCC, assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos (veja detalhes abaixo).
O caso de Marília trata da morte do técnico agrícola Hamilton Olímpio Ribeiro Júnior, de 29 anos, e deixou duas pessoas feridas. Moroni, que atualmente está custodiado no presídio militar Romão Gomes, é acusado de homicídio doloso – com intenção – e tentativa de homicídio contra as outras vítimas.

ADVOGADO DE PMs
O advogado do policial mariliense sofreu um atentado no dia 1º de fevereiro, em Sorocaba. Durante o ataque, ele foi atingido por disparos de arma de fogo enquanto dirigia seu veículo no bairro Quintais do Imperador. Os estilhaços de vidro causaram ferimentos no rosto de Mauro.
O causídico foi imediatamente encaminhado para o Hospital Regional de Sorocaba e, após os primeiros-socorros, foi transferido para uma unidade particular da cidade. Ele sobreviveu ao ataque, e o caso foi registrado como tentativa de homicídio pela Polícia Civil, que investiga a autoria.
A PARTIR DE MARÇO
Inicialmente, o interrogatório de Moroni estava marcado para o dia 5 de fevereiro. O pedido de adiamento foi formalizado sob o argumento de uma lesão no olho esquerdo do advogado, informação comprovada com documentos enviados à PM.
O oficial responsável pelo procedimento em face à Moroni deferiu o pedido e solicitou que o advogado indique novas datas possíveis – entre fevereiro e o final de março – para a realização da audiência, que deve contar com interrogatório de Moroni e encaminhar o processo para decisão final.
