Renata Sorrah se diz animada com disputa por papel de Heleninha Roitman
Intérprete de Heleninha Roitman na primeira versão de “Vale Tudo”, Renata Sorrah vem acompanhando a novela paralela que, para desespero da Globo, se iniciou quando começaram a circular rumores sobre a escalação do elenco do remake, a cargo de Manuela Dias.
A emissora tenta abafar o assunto de todas as maneiras, buscando atrair o foco das atenções da imprensa e das redes para “Mania de Você”, novela de João Emanuel Carneiro que estreia em setembro. “Vale Tudo” entra no ar em 2025 e, no quesito “interesse do público”, vem ofuscando até agora a trama que sucede “Pantanal”.
Renata esteve na reinauguração do Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, na noite de premiação do Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro), e falou sobre o assunto. Ela se disse “animada” com a disputa pelo papel afirmou não ter preferências em relação à escalação de sua sucessora. “A cada dia, a lista só melhora. Gosto de todos os nomes que estão surgindo”.
Carolina Dieckmann, Leticia Colin, Bárbara Paz, Leandra Leal (fora do páreo porque estará de licença-maternidade), Marjorie Estiano, Grazi Massafera e Sophie Charlotte foram alguns nomes ventilados para dar vida à alcoólatra, filha de Odete Roitman, na trama, escrita originalmente por Gilberto Braga.
Diplomática, Renata reforça a ideia de que realmente não torce para ninguém nesta corrida ao posto de Heleninha, um dos papéis mais marcantes da teledramaturgia brasileira. “Não tenho [preferida] mesmo.
Quer for a escolhida vai defender Heleninha com carinho e da forma sublime que a personagem merece. Vai ser uma sensação diferente ver as minhas cenas com outra atriz”.
Perguntada se sentiria enciumada ao ver outra profissional em seu lugar, negou peremptoriamente, ao contrário do que afirmou em 2023. “De jeito nenhum. A gente cria os personagens para o mundo”.
Renata também foi perguntada sobre a onda atual de remakes a Globo. No caso de Vale Tudo, especificamente, Edgar Moura Brasil, viúvo de Gilberto Braga, criticou com veemência uma nova versão, assim como Aguinaldo Silva, um dos roteiristas.
“Sou a favor de emprego para a minha classe. Remakes são trabalhos”, comenta a atriz, que saiu antes do prêmio acabar por causa dos ensaios da peça “Ao Vivo”, que estreia no final de julho. “Estamos ensaiando muito. Somos cinco atores e tem sido muito intenso”.
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POR ANA CORA LIMA