Paolla Oliveira faz campanha para manter Colégio PM
A atriz Paolla Oliveira gravou um vídeo em apoio ao abaixo-assinado contra o fechamento do colégio PM de Marília, mantido pela Cruz Azul Educação e Saúde de São Paulo. O caso vem sendo coberto pelo Marília Notícia.
“A notícia de um colégio fechando as portas é sempre muito ruim, ainda mais nos dias de hoje, em que a educação é tão importante, e será cada dia mais”, afirma a atriz na gravação.
“Então, eu estou com vocês aí de Marília, sei do abaixo-assinado e espero de verdade que esse abaixo-assinado consiga promover as mudanças… promover as providências necessárias para que o Colégio Cruz Azul não feche as portas”, completa.
Até a semana passada mais de 3 mil pessoas já tinham aderido à petição online que tenta evitar o fechamento da unidade de ensino. Há sete dias a Cruz Azul afirmou por meio de nota que a decisão está mantida.
“A Cruz Azul de São Paulo, esclarece que continua mantida a decisão de suspender as atividades escolares do Colégio PM – Unidade Marília, tendo em vista que não há fatos novos”, escreveu a entidade, em resposta ao site.
Entenda
Instalado no Jardim Vista Alegre, mesmo bairro onde fica o Batalhão da Polícia Militar em Marília, o colégio funciona em espaço alugado, onde já operaram duas diferentes escolas. A instituição alega que o prédio não tem requisitos de segurança estruturais.
Nas redes sociais e em grupos de mensagens, as manifestações são muitas. Kátia Bitelli Zafra, que tem dois filhos, conta que um deles estuda no Colégio PM e a qualidade da instituição é inquestionável.
“É lamentável que tenha havido esta decisão. Foi repentino e surpreendeu a todos. É uma escola que valoriza o civismo, o respeito, a solidariedade. Eles têm muitas frentes positivas. Meu filho melhorou muito no colégio PM em vários aspectos de aprendizado e disciplina, por isso não desistimos”, disse ao site.
A dona de casa Andreia de Oliveira, 47, tem um filho de 15 anos no estabelecimento. Ele é bolsista integral e, segundo ela, teve grande desenvolvimento após o início dos estudos na unidade.
“Ele está triste, nós também, porque é o sonho dele. De alguma forma, por ele estudar no Colégio PM já estava mais próximo da carreira que ele sonha, nas Forças Armadas”, disse.
Em recente comunicado, a instituição informou que “a decisão se fundamentou no Relatório Técnico de Habitabilidade e Inflamabilidade (RTHI), realizado em julho de 2020, por empresa auditora externa contratada”.
O relatório teria chegado à conclusão final que o prédio “não se encontra adequado para habitabilidade escolar, em virtude de falta de acessibilidade a deficientes, questões estruturais, e de prevenção contra incêndio”.
A entidade informou ainda que as atividades escolares serão mantidas até 31 de dezembro deste ano, “a fim de que não haja qualquer prejuízo pedagógico aos alunos”.