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Brasil e Mundo
qua. 08 jan. 2020

Bases atingidas são as maiores dos EUA no Iraque

por Amanda Brandão

O ataque da Guarda Revolucionária iraniana contra as bases de Ain al-Assad e Irbil, no Iraque, é, talvez, a pronta resposta mais eficiente que o governo do Irã poderia oferecer neste momento, em represália ao ataque com mísseis Hellfire que, na madrugada da sexta-feira, 3, matou o general Qassim Suleimani nas imediações do aeroporto de Bagdá.

O arsenal iraniano é equipado poderosamente com exatamente esse tipo de arma: mísseis e foguetes. A diferença entre um e outro é que um míssil tem uma “cabeça” eletrônica, uma carga eletrônica que permite que ele seja dirigido para um ponto previamente programado. Ele é balístico porque faz uma trajetória dentro dessas coordenadas. O foguete não tem nenhum tipo de guiagem.

Aparentemente, os ataques contra as duas bases foram feitos empregando os dois tipos, ou seja, foguetes que não têm sistemas de guiagem, e mísseis que têm esse sistema embarcado. O Irã produz 17 tipos diferentes de mísseis, 11 deles muito modernos e pelo menos três deles têm alcance de 3.000 quilômetros.

As bases atingidas são as maiores instalações americanas no Iraque. A base Al-Assad é uma espécie de recuperação de um amplo complexo construído ainda nos anos 80. Na verdade, as obras foram iniciadas no fim dos anos 70 e por Saddam Hussein e o complexo é muito grande. Tem acomodações para um número entre 5 mil e 18 mil soldados.

Foi prevista inicialmente pelo governo iraquiano dentro deste perfil. Tem duas pistas de quase 4 mil metros. O efetivo atual americano ali não é conhecido, mas pode ter entre 1.800 e 3 mil homens.

A base é um complexo. Tem núcleo habitacional, área de lazer, etc. Assim como a base de Irbil, Al-Assad concentra operações de aviação de transporte: aviões cargueiros, aviões de apoio logístico, aviões eletrônicos, aviões de espionagem, que ficam estacionados ali, além de helicópteros de ataque e, eventualmente, esquadrões de combate. De uns tempos para cá, normalmente, os esquadrões de combate não ficam no Iraque. Eles ficam em países vizinhos, onde os EUA também mantêm bases militares.

A reação iraniana foi uma das possibilidades esperadas. Entre outras expectativas estavam ataques, também com mísseis, e apenas com mísseis, contra porta-aviões nucleares americanos que estão na região. Uma das mais importantes da região é a do Bahrein, onde os EUA mantêm frequentemente uma flotilha da qual faz parte quase sempre um porta-aviões. Outra seria uma interdição do Canal de Ormuz, o que aparentemente não seria muito eficiente, pois ele poderia ser desobstruído até com alguma facilidade.

O importante é que o Irã atacou as duas bases americanas com mísseis, ou seja, com armas muito sofisticadas. Foi bem-sucedido nisso (disparou cerca de 30 unidades), numa combinação de 12 até 30 mísseis e foguetes, para fazer uma saturação de fogo com os foguetes, ou seja, para fazer uma saturação de muita carga explosiva, e aí atingir alvos específicos com os mísseis de médio alcance.

A combinação de foguetes mísseis é notável – os primeiros fazem o trabalho pesado e os outros atingem os alvos com precisão. O ataque, conhecido como “chuva do inferno” ou “chuva de fogo”, onde muitos mísseis são disparados sobre um só alvo, foi uma façanha tecnológica da Guarda Revolucionária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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