Polícia prende um dos acusados de assassinato na zona Norte de Marília
A polícia prendeu na manhã desta quinta-feira (26) Franco Nero, de 32 anos, um dos acusados do assassinato do jardineiro Adilson Caetano, de 42 anos, conhecido como ‘Bodão’ em 15 de dezembro na zona Norte de Marília.
Franco foi preso em Vera Cruz (distante 17 quilômetros de Marília). Segundo o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Valdir Tramontini, Franco confessou o crime e disse que deu aproximadamente 15 facadas na vítima.
O acusado, inclusive, indicou onde estava enterrada a faca usada no dia dos fatos, que já foi encontrada pela polícia em uma fazenda de Marília.
Franco afirmou, durante o depoimento, que o irmão dele, Osvaldo (teve apenas o primeiro nome divulgado), de 30 anos, também desferiu duas facadas no jardineiro. No dia 17, a Justiça de Marília decretou as prisões temporárias dos dois irmãos.
Entenda
“Segundo preliminarmente apurado, a vítima anteriormente havia mantido relacionamento afetivo com uma mulher, a qual atualmente estaria se relacionando com Nero”, explicou o delegado da DIG, Valdir Tramontini, quando as prisões temporárias foram decretadas.
No dia do crime, no estabelecimento comercial denominado “Bar da Tia”, Adilson e Nero teriam se desentendido e entrado em luta corporal.
Nero teria deixado o bar e voltado ao local momentos depois, armado com uma grande faca com cabo em formato de soco inglês. Juntamente com seu irmão Osvaldo, passou a perseguir a vítima, localizando-a na rua Athanizio Senna da Silva.
“No local do encontro, Osvaldo teria jogado seu Fiat Uno contra a motocicleta pilotada por Adilson, derrubando-o ao solo. A vítima ainda tentou fugir, mas foi alcançado pelos dois autores, na esquina com a rua Lucia Raspante. Lá acabou morto com inúmeras facadas” disse o delegado ao Marília Notícia.
Após o assassinato, os irmãos deixaram o local no Uno, posteriormente abandonado na rua Edward Grechi, mesma via em que reside Osvaldo.
“Por esta especializada foi instaurado inquérito policial para apuração de homicídio qualificado, com emprego de meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, crime equiparado a hediondo, com pena de 12 a 30 anos de reclusão”, diz comunicado da DIG distribuída à imprensa de Marília.
Osvaldo continua foragido. Caso alguém saiba de seu paradeiro, entre em contato com a Polícia Civil através do telefone 197, sem que haja necessidade de identificação”, finalizou Tramontini.