Câmara vota venda do parque aquático para aporte no Ipremm
Os vereadores de Marília votam nesta segunda-feira (8) o projeto de lei que que autoriza a venda do parque aquático municipal para pagamento de aportes financeiros e amortização de dívidas com o Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm).
A autoria da propositura é do prefeito Daniel Alonso (PSDB) e o valor do imóvel é de R$ 4,6 milhões, segundo empresa contratada para avaliação. Os toboáguas existentes ficarão de fora da comercialização.
Um leilão – ou outro tipo de concorrência pública – deve ser realizado para a venda do espaço localizado na estrada de Avencas. O valor arrematado deverá ser pago em uma entrada de 50% e outras 24 parcelas.
São 98 mil metros quadrados de área que poderão ser subdivididos em lotes menores caso a administração municipal encontre dificuldades para a venda do terreno como um todo.
Vale lembrar que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo considerou irregular a compra do parque aquático, autorizada por lei de 2008, na gestão Mario Bulgareli. Na época o custo aos cofres públicos foi de R$ 2 milhões.
Além do antigo parque, hoje completamente abandonado, outras 10 áreas do município fazem parte de um segundo lote de imóveis que o governo Daniel pretende vender para dar “fôlego” ao instituto previdenciário, que paga a aposentadoria dos servidores municipais.
Em dezembro do ano passado a Prefeitura tentou vender cinco imóveis no primeiro leilão com esse objetivo. A intensão era arrecadar R$ 9,6 milhões. No entanto, não apareceram interessados na aquisição.
A presidente do Ipremm, Mônica Regina Silva, disse ao Marília Notícia em agosto do ano passado que pretende levantar R$ 30 milhões para o instituto por meio dos leilões de até 40 imóveis.