Vendas do varejo na região faturam R$ 1,29 bilhão em novembro
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Das nove atividades pesquisadas, quatro apontaram quedas nas vendas em relação a novembro de 2017, com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-4,2%); e supermercados (-1,4%). Juntas, exerceram impacto negativo de 0,7 ponto porcentual.
Por outro lado, os segmentos de concessionárias de veículos (19%); e de outras atividades (6,8%) registraram as maiores pressões positivas. Somados, contribuíram com 3,1 pontos porcentuais para o resultado do mês.
“Ainda é preciso colocar a casa em ordem incentivando novos investimentos para que posamos dar início a um novo círculo virtuoso em nossa economia. Dessa forma, esse quadro positivo será mantido e continuaremos a ter resultados satisfatórios e que incluam os setores que registraram queda de faturamento”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo seguiram a trajetória ascendente e atingiram R$ 61,7 bilhões em novembro, alta real de 6,3% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a maior cifra para um mês de novembro desde o começo da série histórica, em 2008. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,4%, o que representa um montante de R$ 31,5 bilhões maior do que o obtido no período de janeiro a novembro de 2017. No acumulado de 12 meses, apontou alta de 5,1%.
No mês, todas as nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (11,7%); e supermercados (4,4%). Juntos, contribuíram para o resultado geral com 2,4 pontos porcentuais (p.p.).
Expectativa
Na análise das Entidades, com mais esse crescimento vigoroso em novembro e as esperanças otimistas em relação ao o novo governo, as expectativas continuam positivas para as vendas não apenas para dezembro, mas também para o resultado geral de 2018. Dessa forma, as vendas de dezembro, de mais relevância no conjunto anual do varejo, devem manter o padrão observado ao longo de 2018 até novembro, registrando taxas positivas e bastante vigorosas, com expectativa de se atingir a maior receita de faturamento de toda a série do comércio paulista.
Segundo o Sincomercio e FecomercioSP, se o desemprego continuar caindo e o crédito aumentar, as chances de o comércio continuar apresentando crescimento também em 2019 são grandes. Contudo, ainda é preciso prestar atenção aos novos índices da conjuntura econômica, como inflação, PIB, taxas de juros etc.
Delegacia Regional Tributária Marília
Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arco-Íris, Assis, Bastos, Bernardino de Campos, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Chavantes, Cruzália, Echaporã, Espírito Santo do Turvo, Fartura, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Herculândia, Iacri, Ibirarema, Ipaussu, Júlio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Manduri, Maracaí, Marília, Ocauçu, Óleo, Oriente, Oscar Bressane, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Piraju, Platina, Pompeia, Quatá, Queiroz, Quintana, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Sarutaia, Taguaí, Tarumã, Tejupa, Timburi, Tupã, Vera Cruz.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.