Risco de futura epidemia exige mobilização de limpeza

Marília iniciou a semana debaixo de chuva, com previsão até de tempestades, ainda que moderadas, mas suficientes para encharcar principalmente as áreas que mais acumulam água na zona urbana da cidade.
O clima instável típico deste verão de janeiro se repete enquanto a cidade vive mais uma vez sob a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, conhecido por ser o transmissor da dengue.
A doença voltou a matar em Marília. Um óbito já foi confirmado pela Secretaria Municipal da Saúde em 2025 e outros quatro estão sob investigação. A cidade havia contabilizado 276 casos de dengue até o dia 18, segundo a Vigilância Epidemiológica.
A água acumulada, empossada e parada pelas chuvas são o ambiente ideal para que o mosquito deposite suas larvas para reprodução e multiplicação da espécie e do risco de infecções na cidade.
FAXINA GERAL
O risco de uma futura epidemia exige uma mobilização de limpeza que começa literalmente em casa. É onde se encontram 80% dos focos de dengue, segundo números oficiais de órgãos de saúde espalhados pelo país.
A solução também é literal: os criadouros devem ser secados. Os quintais devem ser vasculhados à procura de quaisquer recipientes que possam acumular água, seja um pneu velho a uma tampinha de garrafa.

Os materiais inservíveis recolhidos poderão ser descartados com apoio da Prefeitura de Marília pela operação Cata-Treco. A iniciativa já passou pelos bairros Cascata e Maria Izabel, na zona leste, onde foram carregadas três toneladas.
A operação acontece até a próxima semana na zona norte de Marília, com atendimento aos moradores dos bairros Aniz Badra, Jânio Quadros e JK. As próximas áreas de atuação do Cata-Treco serão informadas pela administração municipal.