Prefeitura avança no programa de desfavelamento
A Secretaria da Assistência Social em parceria com outras pastas, promoveu a transferência de famílias das favelas ‘Risca Faca’ e do Parque dos Ipês nesta semana, na zona sul de Marília.
De acordo com a secretária, Neide Leatti, o trabalho consiste na atenção às famílias de maior vulnerabilidade, oferecendo uma moradia melhor e com maior dignidade.
“Foi uma ação muito importante junto às comunidades, um trabalho que começou desde a identificação das famílias, de conscientização e valorização dessas pessoas, da busca pelas novas moradias e agora com a liberação desta área da favela do Parque dos Ipês, afinal, essa é uma APP (Área de Preservação Permanente) e que não pode ser habitada. Foi tudo muito tranquilo e saímos daqui felizes com o resultado do trabalho, já que a maior preocupação desta administração é cuidar dessas famílias, acomodá-las em casas com aluguel social ou nos apartamento do Conjunto São Bento, inaugurado em junho”, disse Neide Leatti.
A secretária da Assistência Social e o secretário da Saúde, Hélio Benetti acompanharam de perto na sexta-feira (12) a desocupação do último imóvel construído de maneira irregular no Parque dos Ipês.
No total foram beneficiadas 51 famílias moradoras das duas favelas (Risca a Faca e Parque dos Ipês) da zona sul.
Programa de desfavelamento
Desde o início do atual governo, já foram beneficiadas mais de 1000 famílias, que foram transferidas para áreas com estrutura, transporte, postos de saúde, escolas (Emeis e Emefs), creches, avenidas, mobilidade urbana e centros sociais.
Em 2014 quatro favelas foram eliminadas: favela do Linhão (bairro Santa Antonieta), beneficiando 33 famílias; Jânio Quadros (mais 58 famílias); Vila Altaneira (48 famílias) Todas passaram a morar no núcleo habitacional Marina Moretti.
A quarta favela eliminada foi a do jardim Universitário (zona Leste), beneficiando 56 famílias que foram transferidas para um conjunto habitacional construído pela Prefeitura, em parceria com o Governo do Estado, por meio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano).
Assim como aconteceu em 2014, as favelas eliminadas nesta última semana tiveram as casas demolidas, até para evitar a invasão e ocupação por outras famílias.