Policiais lutam com homem armado na zona norte
Uma pessoa foi presa durante a manhã desta quinta-feira (16), por policiais civis da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), acusado de promover o tráfico de drogas na zona norte de Marília.
Segundo a Polícia Civil, Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, mais conhecido pelos apelidos de ‘Sombra’ e ‘Fiote’, foi detido em ação no cruzamento das ruas Salvador Salgueiro e Pascoal Rafael, na Vila Barros.
“Os policiais civis da Dise dirigiam-se para cumprimento de mandado de busca na rua Pascoal Rafael, quando avistaram em frente de uma casa, o conhecido traficante Lucas Ferreira da Silva com uma ‘muca’ na mão. Ele estava distraído e de costas e não percebeu a aproximação dos policiais que estavam em viatura descaracterizada. Outro rapaz, que atua como olheiro do tráfico, gritou ‘Moiô, olha o bicho’. Lucas jogou os pinos no chão e tentou sacar uma arma da cintura. Ele foi empurrado por um dos policiais e jogado ao chão, sendo de pronto desarmado, enquanto o segundo envolvido foi detido por outros policiais civis que lá chegaram”, explicou o delegado titular da Dise, Luís Marcelo Perpétuo Sampaio.
De acordo com a Dise, ‘Sombra’ ou ‘Fiote’, é um traficante considerado muito perigoso. Os dois detidos já tinham passagem por tráfico.
Os dois indivíduos tentaram reagir, sendo que o uso de força moderada foi necessário para contê-los. Em decorrência dos fatos, um dos policiais sofreu algumas escoriações e o revólver calibre 32 de Lucas foi apreendido.
Reviravolta
Pela manhã, a dupla foi presa em flagrante supostamente com 40 pinos com cocaína, mas um primeiro teste no Instituto de Criminalística, apontou que a substância vendida na Vila Barros não se tratava de entorpecente.
Por esse motivo, o ‘olheiro’ acabou liberado da prisão, enquanto ‘Sombra’ permaneceu preso apenas pelo porte ilegal de arma de fogo.
“O material apreendido será encaminhado para nova perícia junto ao Instituto de Criminalística em São Paulo, para apuração da natureza do produto químico que está sendo comercializado na favela da Vila Barros”, finalizou Perpétuo Sampaio.
Matéria atualizada 16h30