Polícia Militar de Marília evita possível assassinato em motel
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) concluiu nesta terça-feira (23) o inquérito policial que apurou o roubo ocorrido no estacionamento do Marília Shopping, durante a noite do último dia 31 de maio.
Segundo o delegado titular da DIG, Aéliton Roberto de Souza, o roubo foi praticado por quatro indivíduos que chegaram no estabelecimento com um Chevrolet Classic, cor cinza, placas de Campinas, o qual também é produto de crime.
No local, dois dos bandidos agrediram o manobrista do shopping, enquanto um terceiro entrou na área VIP de veículos e subtraiu um Golf, fugindo pela Rodovia BR-153 sentido Lins.
Após intensa perseguição da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, os dois veículos foram localizados. O chapeiro Rafael do Nascimento Freitas, de 26 anos, acabou sendo preso e reconhecido pelas vítimas na delegacia. Ele teve a prisão temporária decretada no último dia 15 de junho.
O delegado esclareceu também que as investigações avançaram e indicaram a participação no roubo do desempregado Diego Pereira Pinto, vulgo “Tico”, de 23 anos, que também teve decretada a prisão temporária.
“Tico” era considerado foragido até a manhã de hoje, quando foi preso por policiais da 5ª companhia da Polícia Militar, em um motel às margens da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) em Marília.
O caso começou quando funcionários do motel desconfiaram da atitude de Diego e perceberam que três homens começavam a cercar o local. A reportagem do Marília Notícia apurou que o trio provavelmente mataria “Tico”, pois ele estava com a mulher de outro marginal, não identificado.
Entre o trio que esperava Diego do lado de fora do motel, estava um homem que é considerado um dos líderes do tráfico na Vila Barros, zona norte da cidade. A Polícia Militar foi acionada e chegou a tempo de evitar o possível homicídio.
Os homens do lado de fora foram abordados, mas como não havia nada de irregular, foram liberados. Ao abordar Diego e consultar o sistema Prodesp, os militares descobriram que ele era procurado pela Justiça.
Aéliton Roberto de Souza ressaltou ainda que já há informações da identidade dos outros dois integrantes do roubo no shopping e as investigações prosseguirão.
O delegado ainda afirmou que houve representação para a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas, para que os acusados aguardem os julgamentos presos. Se condenados, poderão receber pena de até 15 anos de reclusão em regime fechado.