Nos EUA, iPhone 11 chega às lojas com fãs e presença de Tim Cook
Anunciado com alarde há pouco mais de uma semana, o novo iPhone 11 chegou às lojas dos EUA e diversos outros países nesta sexta-feira, 20. Na maior parte dos lugares, as filas não chamaram a mesma atenção que em outros anos, quando pessoas dormiam na porta das Apple Stores para conseguir um novo celular.
Nos Estados Unidos, um cenário com dezenas de fãs se repetiu em diversos Estados. A diferença ficou por conta da nova loja da Apple em Nova York, inaugurada nesta sexta-feira, com a presença do presidente executivo da empresa, Tim Cook. O estabelecimento fica na tradicional Quinta Avenida, a poucos passos do Central Park – e pode-se dizer que era mais que só comprar um produto: era como esperar por uma celebridade na fila.
O primeiro da fila foi Ryan Romero, 24 anos e morador de Las Vegas. “Quando eu saí da loja, comecei a chorar. É algo que você não pode saber como é até experimentar um lançamento da Apple”, disse ele ao jornal americano USA Today. Ele chegou à fila à meia noite, com mais ou menos outras 50 pessoas. A Apple não forneceu estimativas de filas.
Na China, poucas filas
As filas nas lojas de Xangai e Pequim, que somavam poucas dezenas de clientes, contrastavam fortemente com os anos anteriores, quando centenas costumavam esperar horas fora das lojas da Apple para serem as primeiras a comprar seus últimos produtos.
O desempenho de vendas da última linha de dispositivos da gigante da tecnologia norte-americana está sendo observado de perto no maior mercado de smartphones do mundo, onde a Apple vem perdendo espaço para concorrentes com aparelhos mais baratos e cheios de recursos nos últimos anos.
Mas grande parte do alarde na China foi online, onde as pré-vendas do iPhone 11, com preços entre US$ 700 e US$ 1.450, começaram na semana passada.
Analistas disseram que a Apple teve um começo de ciclo melhor do que o último um ano atrás. O site de comércio eletrônico chinês JD.com disse que as pré-vendas do primeiro dia do iPhone 11 aumentaram 480% em comparação com as vendas comparáveis do iPhone XR no ano passado.
O lançamento do iPhone 11 nas lojas na China ocorreu um dia depois que a fabricante chinesa de smartphones Huawei anunciou novos smartphones que eram mais compactos, com câmeras mais sensíveis e telas melhores que as do iPhone mais recente, apesar de minimizar as preocupações sobre a falta de acesso aos aplicativos populares do Google.
A Huawei viu um aumento no apoio dos consumidores chineses depois que a marca foi envolvida em uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que por sua vez consumiu a participação de mercado da Apple no país.