Marília fecha setembro com mais de 470 vagas e fica entre as 20 do Estado

Marília registrou saldo positivo de 474 empregos com carteira assinada em setembro, segundo levantamento da Fundação Seade, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado coloca o município entre as 50 cidades que mais geraram empregos em São Paulo no mês, ocupando a 17ª posição. No acumulado de 2025, Marília soma 2.028 novos postos de trabalho, enquanto nos últimos 12 meses o saldo é de 1.973 vagas.
O setor de serviços foi o que mais contratou em setembro, com 1.853 admissões e 1.490 desligamentos, resultando em saldo positivo de 363 contratos. Ao todo, havia 35.340 trabalhadores com carteira assinada na cidade até o fim do nono mês do ano.
O comércio, que concentra o segundo maior número de empregados formais (17.694), registrou 1.082 admissões e 1.014 distratos, com saldo de 68 vagas. Na indústria, que empregava 15.336 trabalhadores, houve 494 contratações e 479 demissões, com saldo de 13 empregos.
A construção civil também teve desempenho positivo: 332 formalizações e 279 saídas, encerrando o mês com saldo de 53 postos e 3.188 trabalhadores formais. O único setor com resultado negativo foi o da agropecuária, que admitiu 19 e demitiu 42 funcionários, fechando o período com queda de 23 vagas.
No total, Marília encerrou setembro com 1.853 admissões, 1.490 desligamentos e estoque de 72.358 trabalhadores empregados.
A região administrativa de Marília também apresentou resultado expressivo, com 925 novos postos de trabalho formais em setembro e 9.110 no acumulado dos últimos 12 meses, conforme dados da Fundação Seade.
Em nível estadual, São Paulo criou 49 mil vagas no mês e alcançou 486 mil novos empregos com carteira assinada nos nove primeiros meses de 2025. O saldo paulista representa 23% das 213 mil vagas abertas no país em setembro.
Segundo o levantamento, o avanço foi puxado pelos setores de serviços — com destaque para atividades financeiras, imobiliárias, administrativas e de comunicação — além da indústria e da construção civil.