Maria, José e Silva seguem dominando nomes e sobrenomes em Marília

Maria, José e Silva continuam no topo da preferência dos marilienses quando o assunto é nome civil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (4) a nova edição do levantamento “Nomes no Brasil”, com base nos dados do Censo Demográfico 2022, incluindo pela primeira vez o ranking de sobrenomes. Em Marília, os resultados acompanham a tendência nacional.
Entre as mulheres, Maria é o nome mais frequente na cidade, com 11.485 registros. Na sequência aparecem Ana (4.912), Márcia (1.025), Aparecida (1.009) e Julia (982). O top 10 feminino ainda inclui Juliana (971), Beatriz (949), Fernanda (886), Isabela (880) e Mariana (836).
No grupo masculino, José lidera com 4.794 registros. Em seguida vêm João (4.120), Antonio (2.107), Pedro (2.044) e Lucas (2.017). Também figuram entre os mais comuns Gabriel (1.965), Paulo (1.798), Luis (1.767), Carlos (1.666) e Rafael (1.649).
Entre os sobrenomes, o domínio é absoluto: Silva aparece em 30.794 moradores de Marília. Na sequência estão Santos (21.166), Oliveira (14.253), Souza (12.331), Pereira (8.368), Rodrigues (6.427), Alves (6.426), Ferreira (6.160), Lima (5.208) e Costa (3.891).
Tendência nacional se reflete na cidade
A atualização do Nomes no Brasil confirma o padrão já observado nos dados de 2010: Maria e José permanecem como os nomes mais populares do país, e Silva lidera entre os sobrenomes, presente em 16,76% da população brasileira.
De acordo com o IBGE, o novo painel traz quase 130 mil nomes próprios e mais de 200 mil sobrenomes identificados no país, todos atualizados a partir do Censo 2022. O sistema permite consultas por gênero, período de nascimento e recortes geográficos, incluindo municípios.
“Agora que temos a real dimensão do grande interesse da sociedade por dados sobre nomes, quisemos não só atualizar o site com dados do censo mais recente, como acrescentar mais dimensões para se explorar”, explicou Rodrigo Almeida Rego, gerente de Inovação e Desenvolvimento do IBGE e responsável pelo projeto.
A pesquisa, que ganhou popularidade quando foi lançada em 2016 com dados do Censo 2010, passa a oferecer novas ferramentas interativas para pesquisadores, curiosos e genealogistas explorarem a distribuição dos nomes no país.
O levantamento completo pode ser consultado no site do IBGE, com diferentes filtros e gráficos interativos que permitem comparar cidades e estados.