Justiça de Marília condena três acusados de furtos
A Justiça de Marília condenou dois acusados por furto em decisões da juíza Josiane Patricia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal.
No primeiro caso, foi condenado Sílvio Vichiatti Santana. Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o caso ocorreu em 5 de agosto de 2022, no Jardim Santa Antonieta, zona Norte.
A Polícia Militar teria alegado que capturou o acusado logo após tentar furtar um computador e 70 maços de cigarros de um supermercado.
O réu teria arrombado a porta de aço de entrada e ainda danificou a tampa do vidro traseiro da viatura.
Os policiais contaram que Santana foi encontrado dentro do estabelecimento, escondido atrás de maquinários, junto com sacos pretos, onde colocou os objetos que seriam subtraídos.
Segundo os PMs, durante a condução do réu até a viatura policial, ele tentou fugir e bateu a mão na tampa da viatura, que ficou com o vidro traseiro quebrado.
Um dos policiais tentou segurar o acusado e machucou o dedo. Santana sofreu lesão no maxilar e no peito, com os estilhaços do vidro, ele foi socorrido até a UPA zona Norte.
O acusado, durante o interrogatório judicial, disse que estava em situação de rua, recolhendo reciclagem e passando fome.
Santana afirmou que estava pela rua e viu a porta do supermercado amassada, com uma brecha. Então, ingressou apenas com a finalidade de tentar pegar algo para comer. Negou que tenha entrado para furtar qualquer produto.
Com relação ao dano da viatura, disse que os militares que o arremessaram na viatura. Narrou ter sofrido agressão policial.
O réu acabou condenado a um ano, quatro meses e dez dias de prisão em regime semiaberto por tentativa de furto e oito meses e cinco dias, também em regime semiaberto, pelo dano. A juíza negou o direito de recorrer em liberdade.
A magistrada também condenou Kléber Cantoara de Oliveira e Willians Marcel Teixeira. O crime pelo qual a dupla responde teria ocorrido em 11 de outubro de 2022, na zona Sul.
De acordo com o texto, os policiais foram acionados no Jardim Portal do Sol para atender furto em residência.
Os PMs verificaram que o autor teria cortado a cerca elétrica e quebrado o Blindex da sala. Da residência foram levados um notebook, um Chrome book, uma mochila, uma bolsa, fone de ouvidos, um aparelho X-box, pen drive, carteira contendo cartão de banco e carregadores de celulares.
Imagens de câmeras de segurança teriam mostrado a ação criminosa. Oliveira acabou sendo localizado e com ele estavam todos os objetos furtados.
Questionado, Kleber confessou o furto aos policiais e ainda afirmou que Teixeira teria o ajudado. A PM não encontrou o segundo acusado.
Kleber, durante interrogatório judicial, confessou parcialmente o crime. Afirmou que chegou ao local dos fatos de bicicleta, escalou o muro da residência, subiu no telhado e avistou, pela claraboia, dois notebooks na sala.
Ele afirma que ingressou no imóvel pela claraboia. Em dado momento, foi alertado de que a polícia estava a caminho, deixando o local por uma escada e se escondendo em uma árvore até que a movimentação de pessoas e policiais acabasse.
Alegou ainda que praticou o crime sozinho e que Willians apenas o advertiu para sair do terminal, quando a polícia chegou.
Oliveira acabou condenado a dois anos, oito meses e 20 dias em regime fechado e Teixeira a três anos, um mês e dez dias, também em regime fechado.
A juíza negou a Kléber o direito de recorrer em liberdade. Quanto a Willians foi estabelecido o direito, já que respondeu ao processo solto e não há pedido de prisão em seu desfavor.