Jovem de 17 anos é estuprada por 10 homens em Bauru
No final da noite de ontem (1), por volta das 23h, uma jovem de 17 anos teria sido estuprada, por cerca de dez homens, próximo à rua Capitão Gomes Duarte, no Jardim Brasil, em Bauru (100 quilômetros de Marília).
De acordo com informações da polícia, a jovem de 17 anos se divertia na festa de aniversário da cidade, no Parque Vitória Régia. Foi quando encontrou um vizinho, antigo colega de escola, que ofereceu carona a ela para voltar pra casa. O carro estaria estacionado em uma rua a dois quarteirões da festa. Ao chegar ao local onde o veículo estava a adolescente foi apresentada a outros rapazes, cerca de dez jovens.
Ela foi obrigada a ingerir bebida alcoólica e depois arrastada para um terreno baldio, onde foi estuprada. Deixada no meio do mato, a vítima pediu ajuda para pessoas que passavam na rua.
A equipe da Força Tática, de posse das informações e características, conseguiu localizar a residência de “Bidelo”, Rogério César da Cruz, 22 anos, e o indivíduo confessou o crime. “Bidelo” informou que foi o segundo a realizar sexo com a garota e que foi embora logo após o ato.
Ele disse onde seria a residência de Willian Gustavo Ferreira, vulgo “Boi”, 19 anos, que também foi reconhecido pela menor de idade. “Boi” foi encontrado em sua residência, e confessou que conhecia a menor por intermédio das redes sociais e havia oferecido lança-perfume para a garota antes do abuso sexual ocorrido.
Boi e Bidelo foram conduzidos à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru e reconhecidos formalmente pela jovem de 17 anos como autores do estupro. Tanto Bidelo, como Boi foram presos por estupro, associação ao crime e roubo e se encontram à disposição da Justiça.
As investigações continuam e agora a polícia procura pelos outros suspeitos. Até amanhã deste sábado (2) nenhum deles tinha sido localizado ou preso. O celular da jovem também foi roubado durante o estupro por um dos homens que estavam no local.
A vítima passou por exames na Maternidade Santa Isabel para confirmar a violência sexual. Ela foi medicada com remédios contra doenças sexualmente transmissíveis, prevenção de gravidez e liberada. Além do médico do hospital, um legista da Polícia Civil acompanhou os exames.
Fonte: JCNet