Exposição incentiva luta contra o tabagismo
O tabagismo é um dos principais fatores de risco de morte precoce e incapacidade em todo o mundo, segundo o Ministério da Saúde. Uma exposição fotográfica organizada pelas alunas do Senac Marília, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de Marília, quer levar esperança e conscientização a mulheres para combater o vício do cigarro.
A exposição fotográfica “Troque o cigarro por um batom” está aberta ao público desde ontem (18), às 10 horas, e permanecerá até o dia 2 de janeiro de 2018. O principal objetivo da mostra é apoiar mulheres que enfrentam diariamente o tabagismo e que desejam abandonar o consumo de cigarros.
De acordo com Carolina Montoro, docente do curso Maquiador do Senac Marília, as alunas buscaram na maquiagem uma forma de melhorar a autoestima dessas mulheres. “Um simples batom pode ser uma ferramenta para vencer esse desafio. A mensagem das fotos é de esperança e reflexão, pois são histórias vitoriosas de mulheres que conseguiram vencer o vício”.
As personagens que compõem as fotos da exposição são de mulheres que fazem parte do grupo ambulatorial de tabagismo da Santa Casa de Marília e que resolveram apoiar a campanha de conscientização.
Para Silvia Mara Ferraz de Assis Pinto, coordenadora do ambulatório de tabagismo da Santa Casa de Marília, a exposição reflete a beleza da mulher após deixar o tabagismo. “Depois do tratamento, é nítida a transformação e restauração da pele, por exemplo. Essa exposição fotográfica exalta um lado que muitas mulheres nem conheciam, e isso mexe de forma positiva com a autoconfiança delas”.
Tabagismo no Brasil
De acordo com um estudo britânico, apresentado neste ano sobre tabagismo no mundo, o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking de fumantes. São 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens. A pesquisa também apresenta dados coletados nos últimos 25 anos e traz boas notícias com relação à redução de fumantes. Segundo o estudo, a porcentagem de fumantes diários no país caiu de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres.