Na triste realidade da política moderna, é lamentável quando um representante eleito coloca seu ego e desavenças pessoais à frente do bem-estar da comunidade que deveria servir.
Infelizmente, um exemplo recente desse comportamento inadequado surgiu com o presidente da Câmara de Marília, o vereador Eduardo Nascimento (PSDB), que permitiu que uma rixa política interferisse gravemente na honra de uma classe profissional inteira.
A decisão de Nascimento de não realizar a sessão solene em homenagem ao Dia do Advogado, baseada em seu conflito com o advogado Alysson Alex, é uma clara demonstração de como a busca de vingança pessoal pode prejudicar o progresso e o respeito devido a uma classe tão fundamental para a sociedade.
O desprezo do presidente do legislativo pelo Dia do Advogado é inaceitável para pessoas civilizadas. Desavenças pessoais não devem se sobrepor aos interesses maiores da sociedade e à celebração de datas que homenageiam grupos profissionais essenciais.
A data é uma oportunidade importante para reconhecer o papel vital que os advogados desempenham na busca pela justiça e na defesa dos direitos dos cidadãos. No entanto, Nascimento optou por anular a sessão solene em homenagem a esses profissionais, deixando uma classe inteira sem o devido reconhecimento.
Ninguém aqui está falando ‘goste do Alysson’ ou o ‘Alysson é legal’. O caso em questão reflete pura e simplesmente a influência destrutiva de uma rixa política mal administrada. Nascimento suspendeu a sessão solene de homenagem única e exclusivamente devido a um problema pessoal com Alysson Alex, um dos homenageados da noite.
Essa atitude é um exemplo gritante de como um suposto líder político pode se deixar cegar por vingança pessoal, em detrimento dos interesses da comunidade e do compromisso que se espera de um representante eleito.
Ainda bem que o juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz teve o bom senso de impedir essa sandice. Essa decisão judicial não apenas demonstrou a falha na ação de Nascimento, mas também marcou mais uma derrota política para ele, expondo sua incapacidade de gerenciar conflitos de maneira construtiva. É a velha política no seu estado mais primitivo.