Dise prende ‘olheiro’ e ‘vapor’ de biqueira na Vila Barros

Policiais civis da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Marília prenderam em flagrante, na manhã desta segunda-feira (17), dois homens suspeitos de integrar um ponto de venda de drogas na Vila Barros, zona norte da cidade. A informação foi divulgada pela Polícia Civil, que destacou que o local funcionava em uma viela situada em frente a uma Emei.
Segundo a corporação, os detidos são um homem de 49 anos, identificado como responsável pela função de vigiar a movimentação no local (olheiro), e outro de 36 anos, apontado como encarregado de manter a droga e efetuar as vendas (vapor). Ambos já eram monitorados durante investigação sobre o funcionamento do ponto de tráfico.
A Polícia Civil informou que o suspeito que atuava como vigia tentou alertar o comparsa com um grito ao notar a aproximação da equipe, mas foi detido imediatamente. O segundo suspeito correu para o interior da favela e tentou se esconder em um barraco. Ele foi localizado com seis porções de maconha embaladas.
Os investigadores já tinham conhecimento do ponto onde as drogas eram guardadas. Durante diligências, localizaram entre entulhos uma sacola de pano com 19 porções de maconha, 107 porções do mesmo entorpecente embaladas em sacos tipo “zip lock”, 300 porções de cocaína em microtubos plásticos transparentes e 50 porções de crack no formato conhecido como “correntinha”.
De acordo com a Polícia Civil, a quantidade e a variedade das substâncias apreendidas confirmam a intensa atividade de tráfico no local. Os dois homens foram levados à sede da Dise, onde tiveram a prisão formalizada pelos crimes de tráfico e associação.
A corporação informou ainda que um dos presos possui diversos antecedentes por furto. O outro já tinha registros por furto e tráfico e havia sido detido em 2 de setembro deste ano vendendo drogas na zona sul. Após obter liberdade provisória em audiência de custódia, voltou a ser flagrado cometendo o mesmo crime na região norte.
A Polícia Civil representou pela conversão das prisões em flagrante para preventivas, argumentando a necessidade de manter os investigados presos para garantir a segurança da ordem pública e a continuidade das apurações.