Crítico ao governo, candidato a vice é ‘capital político’, avalia Daniel
Apresentado oficialmente como candidato a vice-prefeito da chapa encabeçada por Ricardo Mustafá (PL), o comunicador Juliano da Campestre (PRD) voltou a ficar em evidência na convenção do último sábado (3) no Teatro Municipal.
Até quinta-feira (31), ele ainda negociava sua permanência em um dos grupos de oposição ao atual governo do qual foi crítico assíduo nos últimos anos, até confirmar sua escolha para compor a chapa majoritária da situação nas eleições de outubro.
A composição Mustafá-Juliano passou pela indicação pessoal de ambos e aprovação do prefeito Daniel Alonso (PL). No sábado (3), já em clima de campanha, o atual chefe do Executivo amenizou as declarações do “crítico”, apelido que deu a Juliano.
“Se você tirar o Vinicius Camarinha, que é candidato e a mim, que não sou, o maior capital político da cidade de Marília é o do Juliano”, avaliou Alonso ao Marília Notícia. “Ele é bom de voto. Acho que chegou a hora dele também”, disse.
“Nós estivemos do lado oposto lá atrás, mas hoje o conhecimento político que adquirimos nos colocou em um mesmo propósito que é representar a direita”, prosseguiu Alonso. “A melhor alternativa para ele é estar apoiando o Ricardinho.”
O agora aliado do governo municipal na disputa pela chefia do Executivo, Juliano da Campestre concorreu ao cargo de Alonso nas últimas duas eleições municipais. Em 2016, foi o 3º colocado, com 10.292 pelo Solidariedade. Em 2020, o 2º, com 8.464, pelo PRTB. Nesta última, Abelardo Camarinha (Podemos) chegou a receber 35.006 votos, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral.
Ainda no sábado (3), no palco da convenção, o agora candidato a vice-prefeito da chapa de governo afirmou que “o momento é de dar as mãos”. “A divergência de ideia sempre vai existir, mas é hora de a gente se unir”, concluiu.
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