Criança de um ano é levada à UPA e polícia apura violência sexual
Atendimento a uma criança de um ano e sete meses, na manhã deste último sábado (22), pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona norte – combinado com o relato de uma parente – desencadeou investigação de estupro de vulnerável em Marília.
A bebê foi levada à unidade de saúde por uma bisavó. A mulher relatou que, ao trocar a fralda, percebeu que a criança estava agitada, irritada ao toque e apresentava o hematoma na região íntima.
Anteriormente, a menina havia sido encontrada na casa da mãe. Duas pessoas desconhecidas – supostamente dependentes químicos – estariam no local. A mãe, conforme os relatos, havia saído.
Após identificar o hematoma esverdeado na criança, a avó foi orientada a acionar Polícia Militar e Conselho Tutelar. Os serviços de suporte foram acionados.
Bebê com estranhos
Conforme apurou a reportagem, a denúncia narra que a bisavó paterna pegou a criança depois de ter recebido uma ligação da mãe. O relato é que ela estaria passando mal.
A idosa afirmou que foi até a casa, mas não encontrou a mulher. Porém, viu a bebê, além de outras três crianças – de cerca de quatro anos – sob os cuidados dos dois homens. A idosa então saiu com a bebê e, posteriormente, surgiram as suspeitas.
Mãe dormia
Após o atendimento médico inicial, policiais militares foram até a casa onde a criança estava e encontraram a mãe dormindo no sofá, aparentemente sob efeito de entorpecentes. Relatório apontou que havia pinos de droga vazios próximos a ela.
Em sua defesa, a mulher teria dito que havia saído “apenas para comprar cigarros” e deixado a criança com dois conhecidos, identificados apenas pelos prenomes. Ela foi conduzida para prestar esclarecimentos, mas não deu informações completas.
A criança passou por exame no Instituto de Criminalística (IC) e segue sob a guarda provisória da bisavó.