Crânio achado enterrado revela “segrego incômodo” do Brasil
O Brasil nem era Brasil — na verdade estava longe demais de ser —, mas já entrava para a história. Pelo menos isso é o que indica uma pesquisa feita pela USP e pelo Instituto Max Planck, da Alemanha.
Pesquisadores afirmam ter encontrado, em terras brasileiras, um esqueleto que indica o mais antigo caso de decapitação humana nas Américas. O homem, que teria 30 anos, foi morto há 9 mil anos.
De acordo com os relatos, a decapitação teria acontecido em um ritual religioso e não seria a causa da morte. Os especialistas afirmam que o homem pode ter tido a cabeça arrancada em “sacrifício” após morrer.
Apesar de algumas teorias, pesquisadores descartam que o crânio seja um “troféu de guerra” e parte mais para a hipótese religiosa. A parte do esqueleto foi encontrada em Lagoa Santa, em Minas Gerais, na caverna Lapa dos Santos.
Segundo os especialistas, a certeza é que a decapitação foi feita utilizando uma pedra afiada. Com a confirmação, as Américas mudam drasticamente essa parte de sua história. Até o caso brasileiro, o mais antigo de decapitação documentado no continente era proveniente do Peru e teria ocorrido há 4 mil anos.
Os arqueólogos afirmam que o crânio foi encontrado próximo a duas mãos amputadas que cobriam seus olhos. Agora, antropólogos entrarão em ação para tentar descobrir as motivações da decapitação “brasileira”, a mais antiga das Américas.
Fonte: Yahoo