Comissão de Educação Ambiental realiza primeira reunião
Nesta quinta-feira (26), a Comissão de Educação Ambiental do município de Marília realizou sua primeira reunião com objetivo de elaborar o cronograma a ser seguido ao longo do segundo semestre e elegeu o primeiro presidente.
Na ocasião, Wilson Hakamada, responsável pelo Centro de Educação Ambiental, foi eleito para cumprir o primeiro mandato.
A Comissão tem o objetivo de elaborar o calendário ambiental a ser aplicado pelo Centro de Educação Ambiental, de maneira formal e não formal, contemplando os princípios da transversalidade e da participação social, através de ações que reflitam na conscientização da população mariliense em todos os temas que promovam a sustentabilidade.
Segundo o presidente, a educação ambiental está estreitamente associada ao desenvolvimento sustentável. Uma das principais finalidades é encontrar possibilidades de desenvolvimento que atendam as necessidades da atual geração, sem prejudicar as próximas de suprir as próprias necessidades.
“A continuidade de um meio ambiente sadio resulta muito do comportamento da geração atual e das que virão, e o que decidirem fazer para minimizar o impacto ambiental das suas atitudes. Por isso, a educação ambiental é acentuadamente importante e deve ser debatida nas escolas, empresas, serviços públicos e comunidade de uma forma geral, para que todos os integrantes da sociedade desenvolvam uma boa consciência ambiental e tenham comportamentos responsáveis em relação ao meio ambiente”, afirma Hakamada.
Diego Moura Tramarim, coordenador do Projeto AgroFloresta, destaca a importância da formação da comissão e o desenvolvimento de cronogramas a serem aplicados ao longo dos anos, que têm por meta alcançar toda população mariliense, abordando temas sustentáveis, que promovam melhorias imediatas através de ações práticas e contínuas.
“Através da educação ambiental, queremos desenvolver a consciência necessária à população, visando tornar nossa cidade mais sustentável. Não apenas a geração atual poderá usufruir dos benefícios oriundos da natureza. É fundamental que se pense nas gerações futuras e o que queremos deixar para elas”, diz.
“Através da educação ambiental, pode-se apresentar meios pelos quais o cidadão e a coletividade construirão valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
“Trata-se de um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros”, pontua Tramarim.
A primeira reunião foi realizada no Projeto Doce Futuro, que abrigará a criação de abelhas sem ferrão e servirá como local para desenvolvimento da educação ambiental sobre o tema.
A Comissão de Educação Ambiental tem o papel de elaborar, implementar e monitorar o Programa Municipal de Educação Ambiental, sob Lei nº 8.680/2021, permitindo a participação e interação entre os segmentos da sociedade civil e do Poder Público, e tem caráter paritário.