Comércio fecha e Marília depende de reclassificação do Estado
Após a volta de Marília para a ‘fase 1 – vermelha’ do Plano São Paulo nesta terça-feira (30), a torcida do empresariado local agora está totalmente focada em uma eventual reclassificação da região.
Na próxima sexta-feira (3) o governador João Doria (PSDB) deve anunciar a nova configuração das regiões paulistas conforme os graus de restrições.
Depois de reabrir por força de uma liminar conquistada no último dia 10 de junho, o comércio mariliense voltou a fechar as portas como consequência de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A Prefeitura está recorrendo, mas as expectativas não são das melhores.
O superintendente da Acim, José Augusto Gomes, tem esperanças de que uma eventual melhoria nos indicadores regionais leve o Estado a colocar Marília e cidades próximas novamente na ‘fase 2 – laranja’, em que comércio e serviços não essenciais podem funcionar.
A decisão do ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF, jogou um balde de água fria nas expectativas jurídicas da categoria.
A Acim também viu naufragar as ações encabeçadas por ela e outras entidades patronais que tentavam manter o comércio funcionando. “Agora é muito mais uma questão política, do Estado”, comentou José Augusto.
A orientação da Associação, seguindo a mesma linha do prefeito Daniel Alonso (PSDB), é para que os comerciantes utilizem a criatividade com o objetivo de manter as vendas e, assim, parte dos rendimentos.
“Sugerimos a utilização das redes sociais, do WhatsApp e do próprio marketplace da Acim (plataforma de e-commerce). As ferramentas digitais, o drive thru e o delivery são praticamente as únicas opções que sobraram. Hoje o que impera é a criatividade”, comentou o superintendente.