Centro de Reabilitação Lucy Montoro entrega próteses
O Centro de Reabilitação Lucy Montoro de Marília realiza nesta semana a entrega de próteses e meios auxiliares de locomoção. Quarenta pacientes dos municípios integrantes do Departamento Regional de Saúde (DRS IX) passam pelo atendimento e recebem os equipamentos.
Na etapa de próteses são atendidos pacientes com diferentes níveis de amputação. Nos membros inferiores, desde a amputação parcial de pés até no nível dos membros superiores com a desarticulação de ombro.
Quanto às órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção são atribuições da equipe multiprofissional a avaliação, prescrição e dispensação dos equipamentos, adaptações e adequações necessárias ao atendimento das demandas do paciente.
O Diretor Geral da Famema (Faculdade de Medicina de Marília), Dr. Paulo Roberto Teixeira Michelone, destacou que o atendimento na unidade de reabilitação é realizado a partir de encaminhamentos regulados pelo DRS IX. “Temos profissionais capacitados preparados para atender no programa de reabilitação”.
Na maioria dos casos de amputações, diabetes e os acidentes com motocicletas correspondem às principais causas. Sequelas de AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) também são tratadas no Centro Lucy Montoro de Marília.
A Coordenadora Clínica do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, Dra. Roberta Cardozo Flores, afirmou que são atendidos cinco grupos principais de pacientes.
“Atendemos principalmente pacientes com lesão encefálica, lesão medular geral, doenças generativas, infantil e amputações. Também contamos com o Ambulatório de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção”, disse.
O Centro de Reabilitação Lucy Montoro de Marília realiza em média 3.100 procedimentos por mês. Em funcionamento desde setembro de 2014, até fevereiro deste ano a unidade já realizou 43.748 atendimentos e entregou 780 meios auxiliares de locomoção.
O paciente Danúbio Viana Nogueira, 32 anos, passa pelo atendimento multiprofissional no Centro de Reabilitação Lucy Montoro após ter perdido parte da perna esquerda em acidente de moto. “Estou há seis meses com a prótese e já me adaptei bem. Antes vinha três vezes por semana aqui, mas agora já estou vindo duas vezes”.
Uma pesquisa está sendo desenvolvida na unidade fazendo parte do Pós-Doutorado do Programa Envelhecimento e Saúde da Famema. “Estamos identificando o desempenho de força da musculatura do quadril de pacientes com próteses. Avaliamos total de 43 pacientes e cada avaliação dura três dias”, ressaltou o educador físico com mestrado e doutorado em Desenvolvimento Humano e Tecnologia, Luciano Fernandes Crozara.