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Levantamento realizado a partir de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela uma diferença significativa no risco de fogo em Marília entre os anos de 2024 e 2025. A cidade, situada no bioma da Mata Atlântica, enfrentou nos meses de setembro e outubro de 2024 um cenário preocupante, com a maioria dos registros indicando risco máximo de queimadas.
De acordo com o monitoramento via satélite, 41 registros válidos foram feitos em 2024, com a impressionante média de risco de fogo em 0,997 — um valor extremamente alto, que demonstra a vulnerabilidade da região a incêndios florestais naquele período. Em grande parte dos casos, o índice atingiu o valor máximo de 1.0, o que representa risco muito elevado.
Em contraste, o único registro disponível para 2025, datado de 5 de janeiro, mostra um risco de fogo de 0,67, valor consideravelmente mais baixo do que os observados no ano anterior. Esse dado sugere uma condição menos crítica, embora seja necessário destacar que se trata de um único registro e, portanto, não permite conclusões definitivas sobre a tendência para este ano.
Além do risco de fogo, os dados também indicam que os dias sem chuva se mantiveram constantes em 2024, contribuindo para o agravamento das condições favoráveis a incêndios. A falta de precipitação e as altas temperaturas formam um cenário típico para o aumento das queimadas.
Especialistas alertam que, embora o começo de 2025 apresente uma situação menos preocupante, é fundamental manter o monitoramento constante e adotar medidas preventivas para evitar que o município volte a enfrentar os altos riscos observados no ano anterior.