Bauru inaugura 8º Ecoponto enquanto Marília segue sem nenhum
Enquanto Marília sem nenhum Ecoponto, a Prefeitura de Bauru (distante 108 quilômetros) acaba de inaugurar a sua oitava unidade e tem planos para entregar mais uma até o final deste ano.
São áreas públicas onde os cidadãos são autorizados a descartarem de forma adequada entulho, móveis e outros produtos inservíveis volumosos.
Sem isso, Marília vem sofrendo com dezenas de áreas clandestinas de despejo e sendo alvo de multas ambientais – dois problemas frequentemente denunciados pelo Marília Notícia, assim como a falta de ecopontos.
Em Bauru o limite de materiais permitido por descarte nos ecopontos é de um metro cúbico – aproximadamente uma carroceria de picape.
O novo ecoponto de Bauru conta com caçambas para depósito de materiais, espaço coberto para armazenamento de objetos que acumulam água e uma parte administrativa.
Esperança
Após muita cobrança da sociedade civil durante anos, no mês passado duas empresas foram finalmente contratadas pela Prefeitura para a construção desse tipo de dispositivo em Marília.
A Replan Saneamento e Obras Ltda e a Bianchini Engenharia e Construções ME foram classificadas como primeiras colocadas nas licitações para criação de quatro ecopontos.
Cada uma das licitações vencidas pela Replan custarão R$ 110.199,73. Já os certames em que a Bianchini foi campeã terão o custo R$ 109.207,27. Ao todo os ecopontos custarão R$438.814,00.
A pós a ordem de serviço o prazo para entrega das obras é de 270 dias.
Entenda
Em 2017 o governo Daniel Alonso (PSDB) sinalizou que pretendia colocá-los em funcionamento até o fim daquele ano, o que não aconteceu.
Em março deste ano o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) mandou anular um edital, que já estava suspenso desde o começo do ano, para a construção de ecopontos em Marília.
Antes disso tudo, a administração municipal tentou em vão contratar empresas para construir quatro dispositivos desse tipo.
Em agosto do ano passado não apareceram empresas interessadas no serviço que custaria R$ 470 mil para o município. As licitações terminaram revogadas meses depois.